Mau cheiro no Limeira: moradores fazem nova denúncia e vereadores se posicionam
Suspeita de que a empresa estaria "operando escondido" foi desmentida por agente da Fundema
Suspeita de que a empresa estaria "operando escondido" foi desmentida por agente da Fundema
A Arga Processadora de Resíduos foi interditada pela Prefeitura de Brusque no dia 16 de janeiro deste ano, porém, o mau cheiro no local (um dos motivos da interdição) ainda incomoda os moradores.
No último final de semana, uma nova denúncia feita por eles chegou até a Câmara de Vereadores de Brusque. O presidente da Casa, André Vechi, explicou um pouco da situação ao jornal O Município na tarde desta segunda-feira, 13.
Segundo o vereador, a denúncia foi recebida e um agente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) foi até o local para ver se algo estava acontecendo já que, segundo os moradores, uma caldeira da empresa estaria funcionando “secretamente”. Quando chegou no local, o agente desmentiu a situação.
“Não era uma caldeira que estava funcionando, na verdade o empresário estava queimando algumas coisas em um latão. O conteúdo que estava sendo queimado não tinha relação nenhuma com a operação da empresa”, disse André, que teve contato com o agente.
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O presidente da câmara sabe que o cheiro ainda incomoda os moradores do bairro e lamenta a demora da retirada dos materiais da área.
“É isso que está incomodando as pessoas no momento, essa demora para retirar tudo. A empresa precisa dar para a prefeitura um prazo para que tudo seja removido, ou até mesmo a prefeitura cobrar esse prazo da empresa. A Fundema pode aplicar multa de até R$ 200 mil. Nossa cobrança é para que tudo seja removido mais rápido”, conclui André.
Questionado se haverá alguma nova reunião para que o assunto seja discutido, o vereador Alessandro Simas, que também participa da discussão, afirmou que ela está perto de acontecer. “Logo devemos ter algum retorno, estou esperando para marcar a reunião junto a Fundema”, disse Simas.
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