Mais de 12 mil pessoas visitaram a Pelznickelplatz em Guabiruba

Visitações no local foram encerradas neste final de semana

Mais de 12 mil pessoas visitaram a Pelznickelplatz em Guabiruba

Visitações no local foram encerradas neste final de semana

Foi realizado neste sábado, 17, e domingo, 18, as últimas apresentações da Pelznickelplatz, em Guabiruba. Desde a abertura da casa do “Papai Noel do Mato”, mais de 12 mil visitantes se encantaram com as histórias de São Nicolau, Christkindl e até do Sackmann (homem do saco). Adultos e crianças se divertiram com as surpresas.

Entre as mudanças deste ano, o presidente da Sociedade do Pelznickel, Fabiano Siegel, destacou as melhorias estruturais e a cobrança do ingresso da tradição. “Estudamos de várias maneiras como fazer essa cobrança e as pessoas aceitaram isso muito bem. A gente vê que o povo brasileiro tem cultura, eles querem ajudar. Basta alguém fazer, e a Sociedade está aqui pronta para fazer cultura e tradição em Guabiruba. Isso é o que a gente faz de melhor”, destaca.

Fabiano também agradeceu o empenho dos mais de 100 voluntários que se dedicaram e dos 12.381 visitantes que tornaram essa temporada um sucesso. “Agradecemos a todos. Fizemos o nosso melhor e com certeza isso é muito gratificante”, comenta.

Apesar de encerrada a temporada da Pelznickelplatz, a Sociedade do Pelznickel ainda participa de dois eventos natalinos esse ano: o desfile do Presépio Vivo em Guabiruba Sul na sexta-feira, 23, a partir das 20h, e o desfile nos bairros da cidade, que acontece na véspera de Natal, 24, a partir das 14h.

Pelznickelplatz

Na sexta-feira, 16, Eletrodo one man quartetto e Terno de Reis animaram os visitantes. No sábado, 17, o Coral Cristo Rei, Rogérinho Las Flores e Terno de Reis Camelos de Belém fizeram a animação do local. O encerramento da casa, 18, teve apresentação da Orquestra Municipal de Guabiruba, Fabio Baron e Terno de Reis Camelos de Belém fechando a programação.

Turistas de diversos lugares vieram prestigiar a cultura local. Como é o caso do casal de Florianópolis, SC, Camila Auler, 31 e Bruno Tiago Paulo, 32, que vieram para Guabiruba especialmente para conhecer a Casa do Pelznickel. “Eu achei bem diferente de tudo o que eu já vi. Tinha pesquisado na internet e sabia que era uma cultura bem forte, mas eu não imaginava que era tão divertido e que a estrutura era tão bem montada. Diversão garantida para as crianças e também para os adultos”, comenta Camila.

Natal

As cartinhas escritas pelas crianças e adotadas pelos visitantes ou pelos voluntários da Sociedade do Pelznickel ultrapassam os limites da Pelznickelplatz levando a tradição e a magia do Natal para centenas de crianças.

De acordo com as voluntárias Taisa da Silva Fischer e Adriele Kormann, que há oito e 10 anos, respectivamente, auxiliam as crianças no preenchimento dos pedidos para São Nicolau, são muitas as histórias emocionantes.

“Nossa função é auxiliar para que todos os dados sejam preenchidos nas cartinhas. Assim quem adota consegue encontrar a criança posteriormente. No final da noite realizamos a triagem e separamos aquelas de crianças mais carentes, pois o pessoal da Sociedade também adota”, conta Taisa.

“No ano passado tivemos muitos pedidos de sacolão e cestas de Natal. Teve um caso muito marcante de um menino aqui da cidade que pediu para andar de avião para poder ir ao céu e “falar com Deus”, para que o pai dele ganhasse um coração novo. Foi uma história que tocou a todos e a carta foi adotada. Teve uma menina que lembro que todos da Sociedade ajudaram. Ela pediu chinelo, tênis, mochila e um pote de doce de leite”, recorda.

“Teve outra que a gente adotou, que a criança tinha perdido a mãe recentemente e ela queria um patinete. Quando entramos em contato, ela tinha mais três irmãos. Juntamos um pessoal aqui e compramos quatro patinetes para eles. Foi muito emocionante”, emenda Taisa.

Divulgação

Este ano, foram muitos os pedidos também. A analista administrativo Leila Freitas Werner e o filho Lorenzo, 9, adotaram um deles. “É a primeira vez que viemos à Casa, porém estamos visitando tudo pela segunda vez, de tanto que gostamos. Somos de Botuverá e temos uma amiga que mora na Guabiruba. Sempre quisemos conhecer essa tradição”, conta a mãe.

Para Leila, a possibilidade de adotar uma cartinha é muito legal. “Hoje em dia falta sentimento de solidariedade nas pessoas”, destaca ela, que vai atender o pedido de uma criança que quer ganhar de São Nicolau um estojo de canetinhas.

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