Levando Amor: projeto distribui alimento para pessoas em situação de rua na região de Brusque
São cerca de 250 marmitas por mês entregues nas ruas de Brusque e Itajaí
Levando Amor: projeto distribui alimento para pessoas em situação de rua na região de Brusque
São cerca de 250 marmitas por mês entregues nas ruas de Brusque e Itajaí
- 17/11/2021
- 7:00
Toda sexta-feira, a autônoma Regina Santos Reis, sai de casa no bairro Lageado Baixo, em Guabiruba, com 50 marmitas. Nas ruas de Brusque e Itajaí, ela, junto com parceiros da iniciativa, entregam alimentos e agasalhos para pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social. Trata-se do projeto Levando Amor, criado em 6 de maio deste ano.
São entregues em média 250 marmitas por mês. Nas ações, além da comida, são levados agasalhos, cobertores e calçados, além de brinquedos para as crianças.
Regina recebe tudo isso de doações. As pessoas que ajudam o projeto vão até a casa dela, na rua José Schirmer, número 308, com os utensílios. Ela também mobiliza ajudantes pelo Facebook. “Pode vir a qualquer hora do dia, que recebemos as doações”, ressalta.
Para a entrega, ela sai de casa por volta das 19h nas sextas-feiras juntos com os irmãos, o pastor José Roberto Santos Reis, o pastor Clodoaldo Reis e Gislaine Reis Cardoso, além de Luciano Eduardo, amigo e pastor da Assembleia de Deus Resgatando Vida para Jesus.
Eles primeiro passam pelas ruas de Brusque, procurando por quem estiver precisando de um alimento e agasalho, até chegarem em Itajaí. O retorno em casa normalmente é após as 23h.
Para ela, realizar o Levando Amor é uma sensação mista, de felicidade e de tristeza. “É muito triste, pois muita gente precisa de alimento. Eu fico feliz de levar, mas ao mesmo tempo fico triste, pois poderiam ter uma casa para morar nas noites frias, passando frio. Têm muitos para julgar e poucos para ajudar”, comenta.
Necessidade de doações
Regina conta que começou a ter vontade de criar uma ação há três anos. “Foi coisa minha mesmo, acho que foi o amor dentro da gente que fez esse projeto. Comecei a fazer e estou aqui, com as panelas já no fogo”, diz.
No início, se juntou com uma conhecida que fazia uma ação parecida, mas por ela mudar de bairro, acabaram se separando. Contudo, Regina continuou e segue com o projeto até hoje.
Após cinco meses, a maioria já a conhece nas ruas. São mulheres, homens, jovens e crianças. Para continuar com as entregas, Regina precisa de doações de comidas e agasalhos.
“Arroz, feijão, macarrão ,quando dá eu compro carne, nesta sexta-feira teve carne de porco. O que entra, eu vou fazendo, são empanados, frangos, maionese”, lista.
Regina aponta que no início do projeto, com a pandemia ainda forte, o número de pessoas nas ruas era menor. “Foi aumentando. Antes levava 25 marmitas e sobrava, hoje leva 50 e falta ainda”, diz. “Eu não consigo fazer o projeto sozinha, preciso de ajuda das pessoas”, completa.
Para ajudar o projeto, pode levar doações até a casa de Regina, em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com ela pelo WhatsApp (47) 99110-3578.
Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município. Clique na opção preferida: