Leny Andrade, uma das maiores cantores de Jazz do mundo, faleceu na manhã desta segunda-feira, 24, no Rio de Janeiro. A brasileira tinha 80 anos e a morte foi confirmada por um perfil oficial da cantora. Com 34 discos gravados durante a vida, Leny tinha o talento reverenciado não só no Brasil, mas também no exterior.
Por passagem marcante pelos Estados Unidos, a carioca costumava cantar em clubes de jazz nova-iorquinos que, inclusive, contavam com a presença constante de Tony Bennett, cantor americano que faleceu na sexta-feira passada. Leny chegou a morar na cidade americana por conta da agenda lotada.
Reconhecimento
Conhecida como ‘a cantora dos músicos’, Leny podia não ser tão reverenciada pelo público, mas era uma lenda entre os maiores cantores e músicos de jazz do mundo.
Além de capacidade técnica, tinha uma habilidade no improviso invejável.
Em uma publicação, o New York Times comparou Leny às lendárias cantoras Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan. O sucesso esperado pela cantora veio no ano de 1965, com o LP “Gemini V”.
O álbum foi apresentado na boate Porão 73, no Leme, com Pery Ribeiro e Bossa Três. Após o sucesso, os artistas foram contratados para realizar uma temporada no México, onde a cantora morou por seis anos.
Relembra a carreira de Leny na entrevista abaixo:
Assista agora mesmo!
“Não tem lugar parecido”: como Botuverá tornou-se caso raro de preservação do dialeto bergamasco no mundo: