X
X

Buscar

Justiça de Brusque participa da Semana Nacional da Conciliação

Até sexta-feira, brusquenses tentarão resolver processos por meio de acordo

Nesta segunda-feira, 4, inicia a XIV Semana Nacional da Conciliação em todo o Brasil. A Comarca de Brusque participa da ação e promove audiências a fim de solucionar conflitos e buscar acordos para o encaminhamento de processos civis.

São processos como pensão alimentícia, divórcio, desapropriação, inventário, partilha, guarda de menores, acidentes de trânsito, dívidas em bancos e financeiras e problemas de condomínio entre vários outros.

De acordo com a diretora do fórum e titular da Vara do Juizado Especial Cível de Brusque, juíza Camila Coelho, a comarca do município pautou 322 processos para a ocasião. 

Destes, 110 são da Vara Cível e as audiências serão realizadas no fórum. Os outros 212 processos são do Juizado Especial Cível e Criminal e as audiências ocorrerão no Edifício Platinum, nº 434. 

A magistrada explica que em todos os processos selecionados, as partes que não possuem advogados foram intimadas pessoalmente, mas a maioria dos contatos ocorreu por meio de procuradores.

“Como a lista de processos foi enviada ao Tribunal de Justiça no mês de agosto, a seleção se deu muito antes da data do mutirão e foram priorizadas as demandas com dívidas mais antigas e com endereço certo”, conta.

A juíza Camila acrescenta que a semana, idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), potencializa o andamento dos processos e auxilia na efetivação da prestação jurisdicional. 

Além disso, segundo ela, a comarca de Brusque participar da Semana Nacional de Conciliação contribui para agilidade dos processos que tramitam no Juizado Especial Cível e Criminal, que no total são em torno de 6 mil, sendo cerca de 500 novos processos ao mês. Portanto, quando há a possibilidade, são feitos alguns mutirões durante o ano. 

Camila ressalta que a iniciativa deveria ser estendida a todas as varas, pois este tipo de ação também auxilia o cidadão a colocar as dívidas em dia.

“E o credor tem a chance de negociar, evitando o longo percurso para penhorar bens. Todos precisam entender que ter uma ação tramitando contra si somente agrava o valor do débito e acarreta o desgaste emocional das partes. O Judiciário sempre espera bons resultados e vem investindo maciçamente na conciliação”, finaliza.