João Vítor Roberge

joao@omunicipio.com.br

Como previsto, clubes do Campeonato Amador de Brusque ficam sem premiação em dinheiro

Junto aos bons momentos da competição, momentos negativos marcaram a edição de 2022

João Vítor Roberge

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Como previsto, clubes do Campeonato Amador de Brusque ficam sem premiação em dinheiro

Junto aos bons momentos da competição, momentos negativos marcaram a edição de 2022

João Vítor Roberge

América e Santos Dumont fizeram uma boa final da Taça Vidraçaria Azaléia, o Campeonato de Futebol Amador de Brusque. Placar em 2 a 2, bonitos gols, decisão emocionante nos pênaltis, com cavadinha falhada, goleiros defendendo e convertendo suas cobranças. Os times merecem todos os elogios pela final, mas nenhum deles vai receber a premiação em dinheiro prevista para esta edição. Ficam as medalhas e troféus, e a história.

Apesar do bom desfecho do campeonato, também há as marcas negativas. Uma delas foi ainda na segunda rodada: a agressão de Eron Galvão Alves, do Vila Nova, contra o árbitro Ruan Kanitz, paralisou o campeonato e os recursos que seriam destinados à premiação foram utilizados para a contratação de segurança privada.

América e Santos Dumont não têm nada a ver com a história, mas foi a solução necessária e adequada para dar sequência ao campeonato apesar da atitude criminosa de um jogador.

A violência contra árbitros em competições amadoras é um problema crônico, não exclusivo de Brusque. É necessário tomar ações de prevenção e punição mais severas, para quem prevaleçam aqueles que não mancham o esporte. E, no mais, esperar que a selvageria não se repita em 2023.


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