João Vítor Roberge

joao@omunicipio.com.br

Há 14 jogos sem perder, justiça do título do Brusque é incontestável

Quadricolor fez campanha com 66,67% de aproveitamento e protagonizou uma conquista muito merecida

João Vítor Roberge

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Há 14 jogos sem perder, justiça do título do Brusque é incontestável

Quadricolor fez campanha com 66,67% de aproveitamento e protagonizou uma conquista muito merecida

João Vítor Roberge

Acabado o campeonato, haja analgésico para a dor de cotovelo de quem não está suportando o Brusque sendo campeão com dois empates. Em um campeonato com regulamento aprovado pelos clubes, todos sabiam que quem terminasse em primeiro lugar na primeira fase poderia ser campeão até com seis empates consecutivos no mata-mata. Poderia ser, a princípio, qualquer clube. Foi o Brusque, porque foi o melhor.

O Brusque, que só perdeu um jogo no campeonato, obteve sete vitórias consecutivas e ostenta 14 jogos de invencibilidade. Foram 66,67% de aproveitamento. Empatou no agregado da final marcando um gol fora de casa (que há algum tempo era critério de desempate bastante utilizado). Foram, na soma de todas as fases, 34 pontos, contra 31 do Camboriú. Depois, vem o Concórdia com 22. E ainda tem que ouvir aqui e ali que o regulamento é injusto, na tentativa de deslegitimar uma conquista enorme como esta.

Também causou incômodo o fato de a final ser entre Brusque e Camboriú, dois times de fora do grupo dos principais campeões do estado. O que importa é que os dois clubes e as duas torcidas aproveitaram ao máximo este momento.

Estiveram presentes na final os dois melhores e mais consistentes times do campeonato. Os dois que melhor se apresentaram. O grupo dos grandões que melhore em 2023, porque, se bobear, o Marreco bica mesmo.

Sensação

O Camboriú de 2022 também entra para a história do futebol catarinense. Um time muito bem treinado e montado, organizado em todos os setores, que não perdeu nenhum dos três jogos que fez contra o campeão. Foi aplaudido pela torcida quadricolor no Augusto Bauer no momento de receber as medalhas. Resta à imaginação projetar o que esta Cambura poderia fazer numa Série C ou D já em 2022. Mas, infelizmente, o caminho deste time histórico termina aqui. Que retorne em 2023 com um nível semelhante.


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