João Vítor Roberge

joao@omunicipio.com.br

Brusque ainda não demonstra que vai lutar por acesso

Quadricolor lembra a falta de poder de decisão vista na Série B; time fez um ponto dos últimos seis disputados em casa

João Vítor Roberge

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Brusque ainda não demonstra que vai lutar por acesso

Quadricolor lembra a falta de poder de decisão vista na Série B; time fez um ponto dos últimos seis disputados em casa

João Vítor Roberge

O desempenho do Brusque do meio para a frente é preocupante e traz lembranças da Série B de 2022, quando o quadricolor era miseravelmente fraco a ponto de quebrar o recorde de pior ataque da divisão na era dos pontos corridos. E quando não falta competência, falta um pouco de sorte neste início de Série C.

São cinco gols marcados em seis jogos. Um de falta, um de pênalti, um contra e, um a partir de escanteio e apenas um com bola rolando. Foram cinco gols marcados por cinco jogadores diferentes. Falta capricho, sorte e qualidade para o elenco de um clube que tem as contas em risco, sem margem para investir muito mais. Algumas chances são imperdíveis, mas o Brusque as perde mesmo assim.

A defesa, que é bastante sólida, foi vazada nos últimos dois jogos de forma fácil demais: um acidente com gol contra no escanteio e uma falha raríssima de Matheus Nogueira, que tantas vezes foi fundamental neste ano para o Brusque pontuar. E, com os problemas na frente, não foi possível obter as vitórias. Isto é muito Série B 2022.

Luizinho Lopes parece tentar tudo que está ao seu alcance. Busca alternativas no meio-campo, muda jogadores de posição, tem opções na saída de bola. E nada tem sido suficiente para que o Brusque combine, com frequência, atuações consistentes com resultados positivos.

Depois de obter um ponto nos últimos dois jogos no Augusto Bauer, não há nada favorável no retrospecto para os próximos desafios: Aparecidense e América-RN, fora de casa, num intervalo de três dias. Mas é futebol. É Brusque, clube acostumado a quebrar escritas e a contrariar possibilidades. É possível se recuperar.

Em 2023, o Brusque só venceu três jogos fora de casa, contra Joinville, Barra e Marília-SP, com mais seis empates e três derrotas. O curto intervalo, com viagens, será certamente citado como fator desfavorável em caso de resultados negativos. Mas, com dois jogos em casa e duas semanas sem viagens, com tempo para trabalhar, o Brusque obteve um mísero ponto.

Só o decorrer da Série C dirá se o Brusque vive um mau momento e conseguirá se recuperar, mostrando do que é capaz, ou se a realidade está batendo à porta e os limites técnicos estão ficando flagrantes. Vencer equipes que ocupam o Z-4 hoje tem importância dupla: tanto para se aproximar do G-8 quanto para evitar probabilidades de luta na parte de baixo da tabela.


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