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Integração do transporte coletivo na região é tema de reunião entre prefeitos de Brusque e Gaspar

Ammvi e Agir estudam parceria entre municípios para concessão do transporte coletivo

Uma possível parceria para a concessão de transporte coletivo municipal e intermunicipal é discutida entre a Agência Intermunicipal de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos do Médio Vale do Itajaí (Agir) e os municípios da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi).

O assunto foi tratado pelo prefeito de Brusque e presidente da Agir, Ari Vequi, em reunião nesta sexta-feira, 5, com o presidente da Ammvi, Kleber Wan Dall, o prefeito de Gaspar. 

A ideia é encontrar uma forma de melhorar o serviço nos municípios que englobam a Ammvi com agilidade. Para isso, a Ammvi ou a Agir contratarão uma empresa ou instituto para estudar o sistema e encontrar alternativas que beneficiem as cidades. 

“Estamos vendo se contratamos uma empresa única de consultoria para fazer os projetos regionais ou se contratamos individualmente”, comenta Vequi. A intenção é dividir os custos entre todas as prefeituras. 

O presidente da Agir diz que por conta da pandemia da Covid-19 e a paralisação do transporte coletivo por alguns meses, a concessão do serviço de transporte tem trazido problemas para as administrações municipais e por isso precisa ser revista. 

Em Brusque, a Santa Luzia Transportes e Turismo pediu apoio financeiro de R$ 1,4 milhão no ano passado, valor que não foi concedido. Em Blumenau, a prefeitura já repassou R $ 10 milhões para Blumob, para evitar que a concessionária fosse à falência. 

Regionalização

Como há pessoas que moram em um município e trabalham em uma cidade vizinha, as administrações municipais pretendem unificar o transporte para facilitar o deslocamento desses trabalhadores. 

Por este motivo, Vequi diz que é preciso discutir a regionalização. “A gente não consegue mais trabalhar sozinho. Não dá, por exemplo, para levar nosso pessoal para trabalhar no Limoeiro e depois pegar o [ônibus] de Itajaí”. 

A consultora contratada estudará formas de um novo projeto de concessão. “Primeiro vai avaliar se vale a pena cada município licitar o seu ou se vale a pena licitar regionalmente”, explica o presidente da Agir. 


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