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IFC de Brusque tem projeto de meditação para alunos e comunidade

Objetivo é promover o autoconhecimento e controle das emoções

A ansiedade e o nervosismo são problemas que atingem maciçamente a população, especialmente os mais jovens. Com o intuito de prevenir os efeitos desse males, o Instituto Federal Catarinense (IFC) de Brusque tem um projeto de meditação.

O nome oficial do projeto de extensão é “A meditação como ferramenta auxiliar no controle do estresse e ansiedade”. O objetivo é divulgar e estimular a prática da meditação como forma de autoconhecimento e controle das emoções.

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A coordenadora é a professora Tatiane Sueli Coutinho e as alunas bolsistas são Rossie Katherine dos Santos e Taila Alberton.

Tatiane explica que a meditação ocorre todas as quintas das 16h30 às 17h. São 20 minutos para reflexão. Basta chegar no local para participar.

A expectativa é que também seja realizada a meditação no período noturno em breve, para que mais pessoas possam participar. Atualmente, o horário é considerado um impeditivo para ter mais participantes da comunidade em geral.

A técnica de meditação empregada tem como objetivo o relaxamento, para esvaziar a mente e acalmar. Já nas sessões de cinco minutos antes das aulas e provas, com os estudantes, a meta é diferente: concentração e foco.

A ideia de criar o projeto de extensão para a meditação surgiu de uma demanda dentro da própria escola. Tatiane explica que muitos alunos a procuravam e comentavam sobre como estavam sobrecarregados.

A coordenadora do projeto explica que os alunos chegam do Ensino Fundamental e têm um choque de realidade. O IFC tem um ensino mais rigoroso e a rotina de estudos é intensa. Eles têm de aprender a lidar com essa mudança.

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O projeto foi montado neste ano a partir dessa premissa. Ele tem feito sucesso dentro da instituição, com participação de alunos, funcionários e professores nas meditações semanais.

“A meditação é para poder acalmar, ficar um momento em silêncio porque, hoje em dia, vemos que correria a gente não para. Por mais que a gente fale que vai parar, não para. Sempre tem alguém chamando ou o celular com WhatsApp”, explica a professora.

Ela afirma que a correria do dia a dia impede que reflitamos sobre o bem-estar pessoal. “Não temos esses minutos para olhar para dentro, para pensar o que estou sentindo, como estou lidando, aprendendo com o meu próprio sentimento”.