Ideologia de gênero não dá trégua
No Congresso Nacional tramita um projeto da Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) para mudar a lei do consumidor como “salvaguarda” das crianças sobre a distinção sexual, particularmente em brinquedos.
Isto representa interferência na liberdade de comércio, com a justificativa: “classifica como abusiva toda publicidade que incite a discriminação baseada no gênero, e proíbe o reforço de estereótipos de gênero na exposição de produtos ou serviços para crianças e adolescentes”, no site do SF; típico de proposta com o dedo do comunismo ateu.
Usam-se artifícios jurídico/políticos para que seja tramitado com urgência na calada da noite; não ha qualquer intenção de melhorar os valores da sociedade, mas destruir-los através da igualdade de gêneros.
A proposta cria uma legislação draconiana para as indústrias de brinquedos ao fazerem suas divulgações, com a sutil defesa da ideologia de gênero. Brinquedos não poderão fazer distinção sexual, se é para meninas ou meninos. Caso clássico são as bonecas destinadas às meninas. Ou seja, fica proibido que o brinquedo seja dedicado exclusivamente para meninas. Também as lojas não poderão ter departamentos diferenciados. Querem insinuar a ideia que criança nasce com sexo “neutro”, conduzindo a ideia que a homossexualidade é inata nos seres humanos (?).
Pesquisadores já comprovaram sobejamente de que a homossexualidade se produz pela cultura, nunca é inata. Mas grupos deste segmento, estatisticamente inexpressivo, pretendem derrubar toda uma cultura cristã secular, para impor por todos os meios, ditatorialmente via legislação para fazer parte de seu séquito. Sente-se que a família fica cada vez mais fragilizada na liberdade de educar seus filhos dentro dos princípios cristãos.
Para tanto citamos um dos grandes expoentes da medicina, para desmascarar este mito da Agenda. Dr. Jokinn de Irala, mestre em saúde pública e especializado em afetividade e sexualidade humana da Universidade de Navarra, Espanha: “Como cientista, diria que a homossexualidade se produz, não é inata, decididamente. (…) não existe nenhuma evidência científica que apoie a teoria genética da homossexualidade ou que ela possa ser inata.
“Especialistas em homossexualidade que trabalham em associações científicas como a NARTH nos EUA afirmam tratar de um desenvolvimento inadequado da identidade sexual”, artigo citado por Jurandir Dias do IPCO.
O advogado Miguel Nagib no citado artigo, oferece uma alternativa aos pais proporem uma ação, se entenderem que seus filhos estão sendo doutrinados por pedagogias que impliquem em dano moral a seus filhos, previsto no artigo 12, IV da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, sobre a “liberdade de consciência e religião”. Assim, as famílias também têm o direito de buscar proteção que a própria legislação prevê. Isso é politicamente correto.