Hospitais de Brusque retomam cirurgias eletivas após autorização do governo estadual

Com paralisação, fila de espera para a realização dos procedimentos está maior

Hospitais de Brusque retomam cirurgias eletivas após autorização do governo estadual

Com paralisação, fila de espera para a realização dos procedimentos está maior

O governo do estado autorizou nesta semana a realização de consultas e cirurgias eletivas de média e alta complexidade nos hospitais de Santa Catarina. As cirurgias eletivas que necessitavam de anestesia geral estavam suspensas desde o mês de junho, devido à pandemia da Covid-19.

No Hospital e Maternidade Dom Joaquim a realização dos procedimentos foram retomadas nesta quarta-feira, 2. O administrador da instituição, Raul Civinski, diz que a expectativa com a retomada destas atividades é grande porque representa boa parte do faturamento do hospital.

Cerca de 80 procedimentos serão realizados por mês até o fim do ano, a depender da complexidade. Desde o início da pandemia, por conta da suspensão dos procedimentos e diminuição do volume, o hospital deixou de fazer de 180 a 200 cirurgias.

O administrador do Hospital Azambuja, Evandro Roza, comenta que a instituição seguirá a demanda da Secretaria de Saúde. Normalmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são realizadas cerca de 80 cirurgias por mês.

Roza esclarece que estas cirurgias são importantes para atender as necessidades da população, mas que financeiramente não impactam muito na receita do hospital.

Em junho o governo estadual suspendeu as cirurgias eletivas com anestesia geral em hospitais próprios e os geridos por organizações sociais, não se aplicando aos privados, com o objetivo de contingenciar fármacos anestésicos, bloqueadores neuromusculares para pacientes de unidades de terapia intensiva.

Cirurgias com anestesia local ou regional já estavam liberadas. No entanto, as unidades hospitalares estavam autorizadas a limitar o quantitativo a 50%, conforme determinado desde maio.

O secretário de Saúde de Brusque, Humberto Martins Fornari, explica que nestes primeiros 15 dias os hospitais estão autorizados a chamarem os pacientes que estavam para ser atendidos quando ocorreu a suspensão. Depois, a Secretaria de Saúde vai alimentando as próximas filas.

Fornari diz que é quase impossível acabar com a demanda acumulada por conta da suspensão, mas que a secretaria vai estudar alternativas. A intenção é negociar horários alternativos com os hospitais e até fazer mutirões. No entanto, ainda não há nada definido.

Segundo a portaria do governo do estado, caso o paciente convocado apresente febre ou sintomas respiratórios, deverá ser suspenso o procedimento, devendo a Unidade Hospitalar realizar novo agendamento em até 30 dias.

 

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