Homens com mais de 50 anos foram as principais vítimas da Covid-19 em maio em Brusque
Número de óbitos associados à doença caiu em comparação aos meses anteriores
Os homens na faixa dos 50 anos foram as principais vítimas da Covid-19 em Brusque durante maio. Os dados foram coletados no portal da transparência do site do governo de Santa Catarina, no Painel de Casos Covid-19 SC (coronavirus.sc.gov.br).
Conforme o levantamento, Brusque registrou 24 óbitos em maio, sendo que 14 foram homens. Em comparação com os demais meses deste ano, março registrou mais óbitos, com 56, seguido por abril, com 37 mortes em decorrência da doença. Sendo assim, desde março o número de mortes em decorrência da Covid-19 tem diminuído em Brusque.
O levantamento também aponta que, das 24 vítimas da Covid-19 em maio, metade tinha comorbidades. Além disso, a faixa etária dos 50 anos foi a que registrou mais óbitos, com oito mortes, sendo cinco homens; na sequência a dos 60 anos, com cinco casos; e as faixas dos 30 e 70 anos com quatro mortes cada. Outro dado que chama atenção é a vítima de 27 anos, um homem, que faleceu no dia 24 de maio.
Das vítimas de maio, 12 apresentaram os sintomas em abril, oito tiveram os primeiros sintomas em maio, três em março e uma em fevereiro. Seis dias registraram mais de um óbito, sendo que a média foi de duas mortes por dia.
Vantagens da vacinação
Segundo o secretário de Saúde de Brusque, Osvaldo Quirino de Souza, grande parte dos óbitos em decorrência da Covid-19 que foram registrados em maio são de pessoas que ainda não tomaram a vacina. Sobre a quantidade de mortes do último mês, Souza avalia que essa era a população que estava mais exposta.
“A maioria tinha algum grau de comorbidade e não estava vacinado ainda. Tivemos óbitos também de pessoas que foram vacinadas, mas eram mais idosos”, explica.
Ele acredita que com a ampliação da vacinação desde o início do ano, o número dos óbitos caiu a cada mês. “A vacina foi um sinal de queda no número geral da Covid-19, pois diminuiu o número de infectados, houve uma mudança no perfil de infectados pegando pessoas mais jovens, e também o incremento da vacina que atingiu um público mais abrangente”, salienta.
O secretário afirma que as pessoas que são internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) morrem após o 20º dia de internação. “É quando adquirem outros graus de infecção associados. É a evolução mais comum”. Ele ainda acrescenta que a maioria dos óbitos em decorrência da Covid-19 são de pessoas que passaram pela UTI.
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