Há mais de dois anos que moradores sofrem com esgoto a céu aberto no Limoeiro

Situação pode ser enquadrada como crime ambiental

Há mais de dois anos que moradores sofrem com esgoto a céu aberto no Limoeiro

Situação pode ser enquadrada como crime ambiental

Há mais de dois anos que o esgoto de uma residência no bairro Limoeiro incomoda moradores da rua Maria Heiderscheit Coelho. De acordo com leitor do jornal O Município, que prefere não ser identificado, situação se estende desde que se mudaram para o local.

“Quando fizeram as casas, a construtora colocou uma fossa sanitária dentro dos terrenos. Mas quando a pessoa compra o imóvel, o morador precisa pagar para fazer a ligação com o sistema de drenagem, tem cobrança de taxa”, explica.

Segundo ele, uma moradora até hoje não fez essa ligação. Toda vez que a fossa sanitária enche, todo o esgoto escorre pela calçada e o esgoto fica parado na rua em frente às residências dos vizinhos. “Aí vem os coliformes fecais, cheiro forte”, ressalta.

Os moradores ressaltam que já até conversaram com a vizinha sobre o problema, que não resolveu a situação. Apenas mandou fazer a limpeza da fossa, mas que, em três meses, enche e transborda novamente.

Segundo o leitor, também foi comunicado para prefeitura, que o direcionou a falar com a vigilância sanitária. “Já falamos por duas vezes. Na última vez nos pediram mais trinta dias que dariam jeito, pois se passaram os trinta dias e nada”, diz.

De acordo com o secretário de Obras do município, Ricardo de Souza, a situação será apurada pela pasta. Contudo, adianta que quem joga esgoto na via pública é passível de denúncia no Ministério Público por crime ambiental. Como no caso do edifício no Águas Claras. 

Divulgação
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