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Grupo de mulheres mantém a arte do crochê viva em Guabiruba

Encontros acontecem todas as quartas-feiras, na Fundação Cultural, de forma gratuita

Um grupo de mulheres se reúne toda quarta-feira, na Fundação Cultural de Guabiruba, para fazer crochê. O grupo foi criado em 2017 pela crocheteira Edir Krempel, de 60 anos, em parceria com a extensionista social da Epagri, Adalgisa Berger Belotto, com o objetivo de manter a arte do crochê viva.

Edir é moradora do bairro Aymoré e ganha a vida vendendo seus produtos em crochê. Sua paixão pela arte a motivou a formar o grupo que hoje conta com 12 participantes. “Começamos com apenas três mulheres e foi aumentando”, conta.

Nas aulas, que acontecem das 13h30 às 17h, cada participante é livre para criar o produto que mais lhe agrada. Quem não sabe fazer crochê também é bem-vindo. “Se não sabe fazer, eu ensino. Tenho muitas revistas, eu levo para o grupo e lá elas escolhem o que querem fazer. É muito bom”, diz.

Participam do grupo mulheres de todas as idades, inclusive, uma menina de 9 anos já fez as aulas, desmistificando a ideia de que o crochê é uma atividade só para a terceira idade. “O crochê não é só de velho. Hoje em dia o crochê está em alta, todo mundo está querendo fazer. Percebo que os jovens estão com muito interesse em aprender a fazer crochê”.

Além de atuar como um passatempo, o grupo também contribui para a autoestima e qualidade de vida das mulheres. “As aulas ocupam o tempo e a cabeça delas. Muitas ficam em casa sozinhas, e ali elas interagem uma com as outras. Faz muito bem mesmo”, diz Adalgisa Belotto, que é a coordenadora do grupo.

O crochê também é uma forma de renda extra, se tornando muito mais do que um hobby. “Temos mães que levam o filho para alguma atividade ali na Fundação Cultural e se sentem motivadas a participar do grupo de crochê. É impressionante o que uma agulha e uma linha podem fazer pela pessoa”, destaca Adalgisa.

As participantes do grupo expõe seus trabalhos em festas e feiras pela região. Neste ano, já participaram da Expo São José, o que para Edir, foi um momento importante de motivação para todo o grupo. “É muito bom poder mostrar o que fazemos para as pessoas, nos deixa ainda mais motivadas para continuar com esse trabalho”, diz.

Regularmente, as participantes também fazem toucas e acessórios em crochê para doar para os hospitais e outras entidades.

Como participar

Quem quiser participar basta entrar em contato com Adalgisa pelo telefone 3354-0913. A participação no grupo é gratuita.