Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Gelson Merísio deve aumentar tom das críticas ao governador Pinho Moreira

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Gelson Merísio deve aumentar tom das críticas ao governador Pinho Moreira

Raul Sartori

Circo político
Num crescente, o pré-candidato do PSD ao governo do estado, deputado Gelson Merísio (PSD), vem fazendo críticas ao governador Pinho Moreira. Por enquanto amenas. Mas indica que a metralhadora será acionada em toda sua força destruidora nos quentes dias de campanha oficial. Na arquibancada, por enquanto só assistindo, está o ex-governador Raimundo Colombo.

Bajulação
Tem que acabar esta mania boba de câmaras de vereadores de não deixar passar a festa de emancipação municipal sem ter que conceder títulos de cidadão honorário. Nada contra se tais honrarias não fossem dadas no atacado, porque normalmente cada vereador tem direito a indicar um nome a homenagear. E algumas escolhas (inclusive com ficha suja na política e no SPC) estão há anos-luz de merecerem os títulos.

Reanálise
É infinita a capacidade criativa de nossos políticos. Um exemplo é a Câmara de Vereadores de Tubarão, que foi comunicada pelo Tribunal de Contas do Estado de que deveria rejeitar as contas de 2014 do então prefeito Olávio Falchetti (PT). E o que os vereadores inventaram de fazer? Acovardados, resolveram, por maioria, mandar de volta as contas para o TCE, para “reanálise”. Se essa moda pega….

Muito azar
O TJ-SC confirmou a obrigação de pedreira em indenizar em R$ 400 mil a família de um jovem morto em decorrência de detonação de rocha em São José. O caso ocorreu em abril de 2014. O rapaz estava internado em uma clínica de reabilitação distante 700 metros do local onde a empresa realizou a explosão. A pedra caiu sobre a instituição, perfurou seu telhado de forma violenta e atingiu a cabeça do rapaz, que naquele momento estava no refeitório.

SIM
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Aldo Schneider, promulgou a lei estadual 17.515, de suma importância para milhares de produtores e consumidores de SC. Já em vigor, autoriza os estabelecimentos de pequeno porte e agroindústrias familiares registrados no Serviço de Inspeção Municipal (SIM) a comercializar seus produtos nas cidades integrantes da Associação de Municípios às quais pertencem, sem necessidade de registro no Serviço de Inspeção Estadual (SIE). Evidentemente que devem atender as qualidades higiênico-sanitárias dos produtos.

Pedágio
A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Congresso Nacional fará audiência pública amanhã para debater projeto de lei complementar apresentado pelo deputado Esperidião Amin (PP-SC) que isenta do pagamento de tarifa de pedágio, nas rodovias federais, o veículo cujo proprietário possua residência permanente ou exerça atividade profissional permanente no município em que esteja localizada a praça de cobrança.

Maradona
O Boca Juniors, um dos maiores clubes de futebol da Argentina, já tem 39 escolinhas em funcionamento no Brasil. Não há processos seletivos como as famosas “peneiras”. Funciona como uma escola particular, sob a condição de pagamento de mensalidades. Para frequentar as aulas, basta que meninos e meninas estejam dentro da faixa etária (entre 3 e 16 anos) e apresentem condições de saúde para a prática do esporte. Uma das mais bem sucedidas em SC funciona em Blumenau.

Tutela federal
O deputado federal Nilto Tatto (PT-SC) barrou, na comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, projeto de lei de seu colega catarinense Rogério Peninha Mendonça (MDB), que transfere para os estados a responsabilidade administrativa pelo controle do manejo, caça e recolhimento de amostras de espécies, ovos e larvas da fauna silvestre. Desconfiado, Tatto justificou que por vias indiretas, a iniciativa poderia facilitar o exercício da caça no Brasil, hoje proibida por lei.

Produção sequestrada
A 1ª Vara da Justiça Federal em Chapecó atendeu pedido de medida cautelar do Ministério Público Federal (MPF) em SC e determinou o sequestro da produção de grãos da safra 2017/2018 de 18 produtores rurais não-indígenas que arrendaram irregularmente áreas da Terra Indígena Xapecó. Em ação cautelar antecedente, o MPF afirma que a prática ilegal de arrendamento em terras indígenas continua ocorrendo, inclusive com a intermediação de indígenas.

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