Fim da expectativa para os Jogos Comunitários
Cerimônia de abertura da competição será hoje, às 19h30, na Sociedade Bandeirante
Acabou a expectativa. Começa nessa sexta-feira, 15, oficialmente, a 21ª edição dos Jogos Abertos Comunitários de Brusque/Troféu Jornal Município 60 anos. A cerimônia de abertura da competição será às 19h30 no ginásio da Sociedade Esportiva Bandeirante. E a previsão do superintendente da FME, Deivis da Silva, é de casa cheia para acompanhar o evento. “O ginásio da SEB já chegou a comportar até 500 pessoas. Mas existiam arquibancadas extras ao lado. Nós não vamos colocar em função do cerimonial, mas trabalhamos com a ideia de lotar”, diz. A confiança dele é de que cerca de 400 pessoas prestigiem o evento. A abertura deve ter duração de 40 minutos a uma hora. Uma das grandes novidades este ano será a volta do desfile das delegações.
Também haverá apresentações artísticas de comunidades brusquenses e uma ação especial para o acendimento do fogo simbólico. Após a solenidade, está programado, ainda, a partida entre a Seleção Brasileira Juvenil contra Blumenau. Silva diz que pretende apresentar várias surpresas para o público que comparecer à SEB, mas não abre mão de guardar o segredo a sete chaves.
Segundo o coordenador de Esportes e Participação da FME, Eduardo Gohr, somente três pessoas, além do superintendente, tem conhecimento total da programação de abertura. “O Deivis está muito empolgado em fazer uma coisa bem diferente do que já foi realizado nos últimos anos”, disse ao MDD na última semana. “A gente mantém esse segredo para fazer com que as pessoas fiquem na expectativa em razão do que pode ser feito”, defende Silva.
Trato especial
O trato especial com a abertura dos Jogos Comunitários tem justificativa. Desde que assumiu a FME, em 2014, o superintendente abraçou a disputa. O desafio era fazer com que as comunidades de Brusque voltassem a se envolver na competição mais importante da cidade. “Você, hoje, conseguir mobilizar quatro mil pessoas em torno do esporte, é algo bacana”, diz.
O superintendente avalia que era necessário dar uma cara nova à competição. Investir em parcerias e em uma propaganda agressiva foi uma das estratégias para gerar o envolvimento dos bairros. “Se reclamava muito da pouca divulgação, que não eram distribuídas informações prévias e isso não faltou por parte da FME e dos veículos de comunicação este ano”, comenta.
A própria realização na Sociedade Bandeirante foi estratégica. Silva lembra que o local foi o berço dos Jogos Abertos de Santa Catarina e também, por muitos anos, o palco principal dos Jogos Comunitários de Brusque. “Essa ideia ocorreu em função de resgatar essa imagem que o Bandeirante sempre teve com o sucesso de todos os eventos.
Pretendemos fazer uma abertura proporcional a grandeza da competição”. Confira no destaque os principais trechos da entrevista com o Superintendente da FME.
Resgate dos Jogos Comunitários
“Tenho percebido que, de um tempo para cá, não se via falar disso (Jogos Comunitários). Foi algo que caiu na monotonia e não existia uma abertura proporcional à grandeza do evento. A gente pensou este ano em fazer essa roupagem diferente na questão da divulgação e de material desde o dia da apresentação da competição. E isso vai até o fim”.
Abertura da competição
“A gente mantém esse segredo para fazer com que as pessoas fiquem na expectativa em razão do que pode ser feito. O que podemos adiantar é de que voltará a ocorrer o desfile entre as comunidades, apresentações artísticas. Queremos dar um destaque para o acendimento do fogo simbólico, será uma coisa diferente, valorizando cultura, esporte e lazer”
Avaliação sobre as modalidades que já iniciaram
“Vi, desde segunda-feira, quando compareci em alguns locais, o envolvimento. O pessoal sabe dos jogos, tem jogo de camisa, bola, arbitragem. Está tudo acontecendo e o pessoal está empolgado para jogar. Vejo que aquela nossa ideia de fomentar e fazer com que as pessoas participem está dando certo. E essa é a ideia que tenho até o fim”
Comunidades favoritas à conquista
Pelo que a gente notou, São Pedro está novamente com a mesma proposta de ser campeão em razão do número de equipes. De uma forma geral, os bairros estão meio parelhos, o que deve acontecer é alguns ficarem para trás em razão de terem se inscrito num menor número de modalidades”.