Família luta pela guarda de criança levada com suspeito de matar mulher e filho em Blumenau
Kalleb Pereira está em um abrigo sigiloso em Minas Gerais
Kalleb Pereira está em um abrigo sigiloso em Minas Gerais
Familiares de Jéssica Ballock, a mulher encontrada morta junto com o filho Théo Pereira, de apenas três meses, em um apartamento na rua dos Caçadores nessa segunda-feira, 25, pedem apoio da população para conquistarem a guarda de Kalleb Pereira, o outro filho da vítima que tem um ano e 10 meses.
Amanda Ballock, irmã de Jéssica, contou ao jornal O Município Blumenau, que as únicas informações que a família possui sobre o paradeiro do menino de um ano e 10 meses é que ele teria sido encaminhado, por uma juíza de Minas Gerais, para um abrigo sigiloso, com o intuito de mantê-lo protegido.
“Não nos passaram telefone, nem endereço, ficamos totalmente sem notícias do menino”, desabafa Amanda.
De acordo com Amanda Ballock, hoje acontecerá uma audiência em Blumenau referente à guarda de Kalleb. Anteriormente, o menino teria sido levado pelo pai e principal suspeito do assassinato de Jéssica e Théo, para a casa dos avós paternos na cidade de Munhoz, em Minas Gerais.
Segundo Amanda Ballock, a família do suspeito Kelber Henrique Pereira, também está na justiça para pegar a guarda da criança. No entanto, ela afirma que a família paterna teve contato poucas vezes com o menino e apelam para que Kalleb possa sair do abrigo e ficar aos cuidados da família da vítima.
“O Kalleb nasceu, cresceu e se criou na casa dos avós maternos. Eles viajaram para Minas Gerais apenas três vezes. Em uma das ocasiões, moraram lá por cerca de um ou dois meses, mas nada se compara a vivência dele conosco”, defende a irmã da vítima.
Os familiares de Jéssica pedem para que a população ajude a divulgar a situação e que uma campanha seja feita para que a população os ajude a lutar pela guarda de Kalleb. Nas redes sociais, as pessoas estão compartilhando publicações com a hastag #VoltaKalleb.
“O mundo precisa ver que o Kalleb tem que ficar conosco, nós somos a família dele”, afirma Amanda Ballock.
*Colaborou Iáscara Zultanski
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