Extensão da rede do Samae deve minimizar problemas de abastecimento na região do Dom Joaquim
Obra de 9,5 km deve iniciar em 90 dias
Obra de 9,5 km deve iniciar em 90 dias
O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) se prepara para iniciar a extensão de sua rede em 9,5 quilômetros. A obra vai partir da Estação de Tratamento de Água (ETA) Central até a localidade do Ribeirão do Mafra.
De acordo com o diretor-presidente da autarquia, Luciano Camargo, a tubulação de 400 mm será interligada ao reservatório central, passando pelo Centro, Guarani, chegando à casa de bombas que fica no Jardim Maluche, e dali seguindo até o posto Opa, na entrada do Ribeirão do Mafra.
O diretor-presidente do Samae destaca que esta é uma obra que será aproveitada após a construção da ETA da Cristalina.
“Esta é a única alternativa de levar água do Centro até os bairros, por isso, tomamos os devidos cuidados de utilizar uma tubulação que já fosse aproveitada para a Cristalina. Quando lá estiver pronto, vamos conectar a essa rede que estamos expandindo”.
Com a extensão da rede, Camargo acredita que os problemas de desabastecimento de alguns pontos da cidade como Dom Joaquim, Cedrinho, Cedro Grande, Souza Cruz, Tomaz Coelho e Ribeirão do Mafra serão minimizados. “Ela é uma obra necessária. Não posso dizer que vai ser a solução para a falta de água naquela região, mas vai amenizar e muito a falta de água”.
Além disso, ele ressalta que cerca de 800 terrenos naquela região da cidade aguardam a liberação da viabilidade de água por parte do Samae para poder iniciar a construção. “É uma obra importante para o desenvolvimento da cidade, para o crescimento da região e para manter a população abastecida”, avalia.
Os trâmites para a publicação do edital de licitação para a compra dos materiais já iniciaram. O planejamento é que em 90 dias, se não houver nenhum contratempo na licitação, os materiais estejam disponíveis e a obra pronta para começar.
Todo o trabalho será feito pelo Samae em uma força-tarefa de segunda a segunda, das 7h às 20h. “Se tudo ocorrer bem, acreditamos que tudo estará finalizado em meados de dezembro. Nossa intenção é deixar tudo pronto para o verão”.
Dentro da programação, a autarquia já prevê algumas dificuldades que podem fazer com que a obra ande em um ritmo mais lento do que o esperado. “Um trecho vai passar pela SC-486, o que certamente trará alguns transtornos. Por isso, por toda a complexidade da obra, consideramos ela de médio prazo”.
Inicialmente, a obra está orçada em R$ 9,31 milhões, mas Camargo destaca que este valor deve reduzir de 20% a 30% após a licitação. “Acredito que esse valor vai cair para R$ 7 milhões. Toda a obra será paga com recursos próprios do Samae”.