Europa se volta à direita
A questiúncula política sobre quem é de esquerda ou de direita levou a um consenso dos que seguem a doutrina de Marx (ou socialismo), seriam os de esquerda; os que seguem por Adam Smith do liberalismo econômico (capitalismo), seriam os da direita. Alguns historiadores alegam que estas faces vêm desde o tempo da revolução russa […]
A questiúncula política sobre quem é de esquerda ou de direita levou a um consenso dos que seguem a doutrina de Marx (ou socialismo), seriam os de esquerda; os que seguem por Adam Smith do liberalismo econômico (capitalismo), seriam os da direita. Alguns historiadores alegam que estas faces vêm desde o tempo da revolução russa (1917) entre os Bolcheviques e Mencheviques, vencendo os primeiros na disputa política de então, embora ambos pertencessem ao mesmo partido operário. Os bolcheviques materializaram suas ações através das brigadas vermelhas, ou chamados de “movimentos sociais”; na mesma forma estão sendo criados na Venezuela, e, no Brasil através do MST, CUT, UNE, LGTB, movimentos racistas e feministas. Na Ex-URSS, as consequências trágicas foram a morte de mais de 12 milhões de cidadãos por razões políticas e religiosas.
Os Bolcheviques defendiam uma mudança radical na política, pela revolução armada (defendida por Lenin); enquanto os Mencheviques (por Martov) mais moderados desejavam um primeiro estágio, através da democracia e depois a implantação do socialismo, desejo da grande maioria da população.
O fracasso bolchevique levou a America Latina optar pela linha menchevique. Como a Europa já sofreu as consequências da Social Democracia, pelo viés socialista levando a comunidade a uma anarquia social estão agora buscando outra saída pela direita, a favor do capitalismo.
O avanço dos países em direção à esquerda de toda Europa, a partir dos anos 50, até a queda do muro de Berlim, presos pela cortina de ferro da Ex-União soviética, levou ao desgaste de suas economias principalmente pela decadência moral proporcionada por legislações relativistas do chamado “politicamente correto”. A ameaça do terror fez a sociedade temer e exigir do Estado maior rigor, e proteção, onde a esquerda não tem interesse de se meter preferindo o discurso da “tolerância”. Politicamente a direita começa ser mais favorecida, por ter coragem de medidas mais enérgicas. Como o espírito da democracia possibilita que qualquer grupo político de matiz ideológico possa assumir o poder, pode também pela mesma ordem, destrona-los.
A sociedade europeia é eminentemente cristã e conservadora em seus valores morais e culturais. A generosidade da riqueza que lhes foi permitida por seu culto a disciplina e respeito às leis de Estado, levou contraditoriamente ao relaxamento dos valores morais e éticos da sociedade pela acomodação (Laissez-faire); oportunidade que partidos da esquerda no cochilo, tomassem conta do poder, com a intenção de implantar toda sua doutrina de anarquia dos valores e tradições.
Felizmente, está se observando pelas manifestações de todos os países que compõem a UE, um retorno as suas tradições em decorrência do fracasso da doutrina socialista; os primeiros sintomas são a violência nas ruas das grandes cidades.