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Estudantes da região participam de concursos de moda inclusiva

Eventos aconteceram na quarta-feira, em São Paulo e Florianópolis

A região foi representada em dois concursos de moda inclusiva, realizados na quarta-feira, 28, em São Paulo e Florianópolis.

A acadêmica da sexta fase do curso de Moda da Uniasselvi, Carla Beatriz Schlindwein, foi a única representante de Santa Catarina entre os 20 selecionados para participar do 10º Concurso de Moda Inclusiva Internacional de São Paulo. A estudante guabirubense desenvolveu um look para uma modelo com Síndrome de Down e recebeu menção honrosa por sua participação no evento.

Carla não ficou entre os três primeiros colocados do concurso, mas diz que só o fato de participar do evento e poder mostrar o seu trabalho, já valeu a pena. “Ver o seu projeto virar realidade na passarela de outra cidade é inexplicável. Fico muito feliz em poder levar o nosso conhecimento e mostrar o talento de Santa Catarina para outras cidades”, diz.

A professora orientadora do projeto de Carla, Karin Regina Kohler Formonte, destaca que o look apresentado pela estudante guabirubense chamou muito a atenção durante o concurso, já que ressalta a sustentabilidade e desperta a empatia nas pessoas.

A blogueira Juliana K. Vieira, portadora de Síndrome de Down, foi a modelo escolhida para usar o look da guabirubense na passarela. A professora diz que o traje ficará em exposição no Centro Cultural de São Paulo e a ideia é trazer todos os modelos participantes do concurso para uma exposição na Uniasselvi. “Vamos continuar nesse trabalho, divulgando, tentar atingir o máximo de pessoas possíveis”.

Em Florianópolis
A estudante Eliana Baron, do Senai em Guabiruba, foi a vencedora do Prêmio Brasil Sul de Moda Inclusiva, que aconteceu em Florianópolis. Marco Antônio de Faria Filho, aluno do Senai em Brusque, conquistou o terceiro lugar no prêmio. A iniciativa está em sua sexta edição e é promovida pelo Senai e o Instituto Social Nação Brasil.

O look apresentado por Eliana teve aplicação de um QR Code, que ao ser lido por um celular com câmera, informa a descrição da peça de roupa para o deficiente visual. “Minha primeira inspiração foi o espaço. As roupas foram criadas especialmente para deficientes visuais que, mesmo não podendo ver o mundo como nós, eles enxergam à sua maneira”, diz a vencedora.

A estudante ganhou 80 metros de tecido da Renaux View, estágio por uma semana na empresa para criar a própria coleção e as etiquetas para aplicar em três coleções, oferecidas pela Haco, além de licença para aplicações desenvolvidas pela Audaces.