Envolvido no acidente que matou duas pessoas se apresenta na delegacia
Everton Cunha, 22 anos, junto de seu advogado, conversou com o delegado Alex Bonfim Reis
Everton Cunha, 22 anos, junto de seu advogado, conversou com o delegado Alex Bonfim Reis
O jovem Everton Cunha, 22 anos, envolvido no acidente de sábado a noite, 12, que matou duas pessoas, se apresentou na tarde desta segunda-feira, 14, para o delegado Alex Bonfim Reis, na Delegacia de Polícia Civil. Ele estava junto com o advogado e respondeu a todos os esclarecimentos.
Segundo o delegado, ele contou que estava voltando de uma festa em Canelinha, quando perdeu o controle da direção, possivelmente devido a uma falha mecânica. Com isso, acabou colidindo contra o carro em que estavam as vítimas Silciane de Fátima Stivanin, 37 anos, e Joanir Quevedo dos Santos, 35, que morreram no local, e o filho de Silciane, de 13 anos, que segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave.
Após o acidente, Cunha acionou o Corpo de Bombeiros, mas não ficou no local, pois segundo ele, algumas pessoas que chegaram, começaram a acusá-lo de ter matado uma família. Por medo, foi embora de carona com um desconhecido, e mesmo machucado, preferiu ir para casa.
“Ele afirmou não ter ingerido bebida alcoólica e nem ter utilizado nenhum tipo de entorpecentes. Mas que o acidente, como chamou, ocorreu por falha mecânica”, relata o delegado.
O carro de Cunha, o Gol de cor branca, passará por uma perícia que diagnosticará se houve realmente falha mecânica.
Ajuda para investigação
O delegado pede a todas as pessoas que testemunharam o acidente, que estavam com Cunha na festa ou que possuem alguma informação ou prova que possa ajudar na investigação do caso, para entrar em contato.
“É um dever cívico das pessoas auxiliar nas investigações, até porque é necessário saber se houve uma fatalidade e esclarecer os fatos para poder inocentar ou responsabilizar alguém”, diz.
Para Reis, o que ocorreu foi uma tragédia para uma família e agora busca justiça para um dos dois lados.
“Acho que se isso ocorresse com a nossa família, também gostaríamos que as pessoas ajudassem a desvendar o caso. Então peço que entrem em contato com a delegacia pelo 197 e falem comigo”.