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Em protesto, Polícia Civil cogita paralisação das atividades em Brusque

De acordo com delegado regional, negociações estão em andamento

A revolta da Polícia Civil de Santa Catarina com a reforma da previdência proposta pelo governo no estado pode surtir efeitos em Brusque. Em protesto, policiais civis e demais membros da corporação cogitam a possibilidade de paralisação.

“Estamos aguardando o andamento das negociações das associações, delegados, agentes, escrivães. Mas, claro que essa possibilidade (paralisação) sempre existe”, afirma o delegado regional Fernando de Faveri, da 17° Delegacia Regional de Polícia.

Policiais civis do estado também já afirmaram que não participarão de operações a nível estadual. Uma das principais críticas é a diferença no tratamento em comparação à Polícia Militar.

O delegado afirma que não estão se opondo a reforma da previdência, alegando que ela é necessária aos cofres públicos, mas pedem mudanças para que as carreiras da Polícia Civil não sejam prejudicadas.

“A grande questão atual é a reforma da previdência, cuja minuta proposta pelo governo do estado é extremamente prejudicial às carreiras da Polícia Civil. É importante mencionar que Corpo de Bombeiros, PM, e Polícia Civil de outros estados receberam regras diferentes na previdência”, diz.

Alterações

Fernando de Faveri esclarece ainda que trechos da reforma são prejudiciais aos servidores que atuam há anos na corporação policial.

“Não foram respeitadas as regras daqueles servidores que já estão na polícia, então servidores com 10, 15, 20 anos de instituição estão sendo atingidos por todas as mudanças da previdência, fazendo com que a Polícia Civil se torne a única polícia prejudicada dentre as instituições de segurança pública”, explica.

Por fim, o delegado regional comenta novamente sobre a possibilidade de paralisação. “Há um plano de atuação protagonizado pelas associações, demonstrado por meio de um informativo e há fases que podem ser deflagradas a depender ou não das negociações”, finaliza.

Outra reclamação é também a arrecadação de impostos superior às outras áreas da segurança pública. “A Polícia Civil arrecada com impostos mais do que gasta com a folha dos aposentados. Diferente da PM e bombeiros”, afirma o delegado Alex Reis, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Brusque.


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