Em ponto de bala

A Seleção Brasileira enfrenta a Bélgica hoje bem próximo do que podemos chamar do “ápice” do seu rendimento. O time passou sem sustos pelo México, com volume de jogo, grande atuação da defesa, Neymar evoluindo consideravelmente e Willian, desaparecido até então, felizmente fazendo bom jogo. É favorito para o jogo de logo mais, sem nenhum […]

A Bélgica é badalada há anos. Tem jogadores de boa qualidade, mas penso que há excesso. No máximo, dois ou três deles teriam condição de jogar no time do Brasil. É um bom time, precisa ser responsável, mas precisamos aqui colocar os pingos nos is. Em outras Copas, até havia o sentimento de medo, da falta de confiança no time que vestia a camisa amarela. Desta vez é diferente, o nível de confiança do time alcança patamares há tempo não vistos, e a seleção tem tudo para mostrar o que sabe, sem tremedeira (além de bom, é um time super experiente), e conseguir a vaga para a semifinal. Vencer ou perder é do jogo, mas o Brasil entra nessa fase de quartas de final praticamente do jeito que esperávamos ver o time chegando lá no final das eliminatórias.

Tite tem o time na mão, e os jogadores nutrem respeito por ele. Enquanto outras seleções tem brigas internas, essa está fechada, e isso é bom. Chegou a um nível de entrosamento digno de um clube na reta final da temporada. Do outro lado estará um time que mostrou falhas defensivas contra o Japão (achou um gol no contra-ataque no final do jogo, muito por causa também da inocência do adversário, que tinha a ida pra prorrogação nas mãos) e que tem em Hazard a sua cabeça pensante. Ele terá que enfrentar uma dupla Paulinho e Fernandinho, que mesmo sendo reserva de Casemiro, está na lista dos melhores volantes do planeta.

Que Neymar jogue o que sabe. Com a saída de Messi e Ronaldo, eis a chance dele ser o protagonista. Que Gabriel Jesus, de importantíssima função tática, consiga fazer o gol que a torcida tanto cobra. Que lá atrás a dupla Thiago Silva (que faz uma Copa espetacular) e Miranda deem jeito com a qualidade que tem mostrado.

Essa é a seleção, que tem um jogo complicado, com certeza, mas com futebol de sobra para passar mais uma etapa, rumo à final.

Jasc
A Fundação Municipal de Esportes apresentou, durante a reunião do Conselho Gestor da Prefeitura, a proposta para que a cidade de Brusque se candidate a sediar os Jogos Abertos de Santa Catarina em 2020. A administração vai encampar a bandeira e já iniciou os contatos. A nova presidente da Fesporte, Natália Petry, esteve em Brusque na semana passada e já ouviu os planos da cidade.

Verbas
Sediar os Jasc está longe de ser uma furada. Além de movimentar a cidade com muitos visitantes durante mais de uma semana, a competição vem garantindo nos últimos anos apoio financeiro do governo do estado para obras e reformas de locais de competições. Neste ano, a ajuda passou de R$ 1 milhão. Não é a toa que mais três municípios, além de Brusque, já demonstraram interesse em ser sede daqui a dois anos.

Locais
Na questão dos locais de competição, há um problema a ser resolvido: a falta de número suficiente de ginásios com quadra com medida de 40x20m, oficiais para futsal e handebol. Desde 2010, ano que a cidade sediou o Jasc pela última vez, para cá, o ginásio da Sociedade Santos Dumont deixou de ter quadra, aderindo à grama sintética. O Sesi também teria restrição à jogos de handebol. Só sobraria a Arena.

Silêncio
O Brusque Futebol Clube vive um período de silêncio nesta época de Copa. Ontem, aconteceu a reunião que definiu algumas questões referentes à Copa Santa Catarina, que só iniciará em setembro. A única atividade é a das divisões de base, que jogam amanhã contra o Joinville pelo Estadual, no Centro de Treinamento do bairro Morro do Meio, no norte do Estado.