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Editorial: Sempre Havan

Na edição de quarta-feira, 4, o jornal O Município trouxe a matéria “Havan está em lista de melhores empresas do Brasil” que trata da classificação da empresa no ranking da revista Exame.  A empresa ficou na posição 119, a mesma do ano passado, entre as maiores empresas do Brasil, com um faturamento de R$ 5,62 […]

Na edição de quarta-feira, 4, o jornal O Município trouxe a matéria “Havan está em lista de melhores empresas do Brasil” que trata da classificação da empresa no ranking da revista Exame. 

A empresa ficou na posição 119, a mesma do ano passado, entre as maiores empresas do Brasil, com um faturamento de R$ 5,62 bilhões. Na publicação também aparecem números expressivos como o lucro de R$ 527 milhões, rentabilidade de vendas de 9,4%, mais de 16 mil empregados e 196 milhões de impostos recolhidos. 

Na classificação por segmento – varejo – a Havan também teve ótimo desempenho, ficando em segundo lugar pelo sistema de pontuação adotado pela revista. No comparativo, foi a que mais gerou riqueza por empregado, chegando a marca de R$ 267,3 mil. 

Ainda no setor de varejo a empresa ficou em primeiro lugar entre as que mais cresceram em 2018, com 40,3% de crescimento e em primeiro lugar das mais rentáveis, com retorno de 53,3% do investimento do ano. 

Além disso a empresa ficou em 15º lugar entre as empresas mais rentáveis da lista geral. Também em 32º lugar entre as 50 maiores empresas do comércio por vendas e em 93º lugar entre os 200 maiores grupos privados do país.

É surpreendente o posicionamento no mercado. Pelo ranking é a quarta maior empresa de Santa Catarina, perdendo apenas para gigantes como a Bunge, em Gaspar, que tem controle acionário Holandês, e para as brasileiras BRF (Itajaí) e WEG (Jaraguá).

Como a Havan está sempre no noticiário e é daqui parece normal figurar como uma das maiores empresas do Brasil, mas não é bem assim. Primeiro porque, até onde se sabe, esta posição é inédita. Por mais que já tivéssemos boas empresas na cidade, nenhuma chegou tão longe. 

A estratégia do empresário Luciano Hang também é inédita. Não se tem na literatura da administração nenhuma referência ao posicionamento político contundente adotado pela Havan, muito pelo contrário, se aconselha o distanciamento ou a discrição. 

Outro destaque é a determinação e crença no negócio que tem feito o empresário ir ao contrário do efeito manada de seus pares e manter seus investimentos, mesmo quando o mercado sinaliza um cenário diverso e incerto.

Por mais que já tivéssemos boas empresas na cidade, nenhuma chegou tão longe

A centralização, que em outras companhias é evitada, na Havan tem seu ápice, com o empresário Luciano Hang concentrando todo o poder, inclusive incorporando a imagem institucional da empresa a ele. 

Assim, entre a atuação polêmica de seu líder e práticas diferentes de gestão, a receita da Havan tem sido um sucesso, gerando riquezas e desenvolvimento, projetando-a como destaque nacional.

Brusque também ganha muito com isso. O fato do empresário continuar estabelecendo sua moradia na cidade contribui para sua ligação empresarial e afetiva por aqui.

Em sua visão a cidade pode suprir, em várias frentes, o fornecimento de produtos para suas lojas, incentivando novas empresas e negócios que orbitam em torno da Havan e que movimentam boa parte de nossa economia.

Sua ligação emocional também impulsiona um leque de ações que vão da filantropia ao apoio das mais diversas causas. Do patrocínio de uma rifa até a construção do novo estádio do Brusque são onipresentes as digitais da empresa.

Com este jeitão a Havan está sempre na mídia, nas rodas de conversas, no imaginário das pessoas, no ranking das melhores. Seja amada ou temida, é um produto genuinamente brusquense, cada vez mais conhecido e respeitado no Brasil. Que continue sempre assim crescendo e levando o nome da cidade mundo afora.