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Editorial: Brusque de Templos e Histórias

Esta semana comemoramos os 161 anos de Brusque. Seguindo a linha do ano passado e diferente de outros anos, não teve festa nem eventos por conta da pandemia.  Na agenda oficial foi feito apenas um ato cívico na sede da prefeitura e um ato simbólico de vacinação no pavilhão da Fenarreco. Na Câmara de Vereadores […]

Esta semana comemoramos os 161 anos de Brusque. Seguindo a linha do ano passado e diferente de outros anos, não teve festa nem eventos por conta da pandemia. 

Na agenda oficial foi feito apenas um ato cívico na sede da prefeitura e um ato simbólico de vacinação no pavilhão da Fenarreco. Na Câmara de Vereadores teve uma sessão na terça-feira para homenagear alguns cidadãos honorários da cidade.

Mesmo nestas circunstâncias o jornal O Município quis deixar mais uma vez uma marca forte, um presente para a cidade, e na quarta feira lançou o especial “Templos de Histórias”. O material foi desenvolvido tanto no impresso, com a edição de um caderno na quarta feira, como de forma digital, em 20 webdocumentários que trouxeram as histórias de nossos berços de fé.

Foi um especial diferente, com um tema relevante e adaptado para esta nova realidade, mesclando todas as plataformas que atuamos, com conteúdo e inovação. Esta mudança vem em sintonia com a expectativa da cidade que a cada ano evolui, se adaptando ao presente, de olho no futuro. 

Esta foi a forma do jornal demonstrar todo amor e admiração que temos por Brusque e compartilhar este rico material com todas as pessoas que vivem aqui.

Mas não é só a fé que compõe a personalidade da cidade. Muitos outros predicados a identificam. Nestes 161 anos ela sempre foi acolhedora. No início dando terra e sustento para quem quisesse “vencer a floresta”. Hoje continua com esta vocação, dando oportunidade de empregos para quem quiser trabalhar e morar aqui.

O trabalho, aliás, é uma de nossas colunas mestras. Graças a ele, Brusque saiu de uma matriz rural para ser industrial, comercial e de serviços hoje em dia. Por aqui nasceu a primeira fiação de Santa Catarina e a partir daí a dinâmica na nossa economia nunca mais parou. 

 O brusquense não quer só trabalhar, quer se engajar, participar. Por isso faz parte do clube, da associação, do time, do grupo, da turma, da paróquia, da comunidade

Esta tenacidade em trabalhar e seguir adiante nos deixa hoje numa situação privilegiada, capaz de gerar mais de 3,5 mil empregos formais no primeiro semestre deste ano, em plena pandemia.

Mas o brusquense não quer só trabalhar, ele também quer se engajar, participar. Por isso faz parte do clube, da associação, do time, do grupo, da turma, da paróquia, da comunidade.

Talvez seja este um dos maiores trunfos que a cidade tem, pois esta interconexão é a liga que nos deixa fortes e unidos. No especial Templos e Histórias a equipe do jornal abordou muito bem esta questão no seu editorial, no depoimento do Tiago Schumacher: 

“Essas igrejas não foram construídas com cruzeiros ou reais. Foram feitas de muitas cucas, ovos, leite e suor de gente simples, de bom coração, que depositaram seu tempo e esforço em prol de algo muito maior e eterno. Posso dizer que deixei de ver apenas pedras empilhadas. Hoje vejo edificações de fé e sonhos.”

Assim, neste mescla de fé, acolhimento, trabalho e engajamento, foi forjada Brusque, esta cidade maravilhosa que é nosso lar e que desejamos que seja sempre imortal.