Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Dos 175 candidatos a governador anunciados até agora em todo país, somente 27 são mulheres

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Dos 175 candidatos a governador anunciados até agora em todo país, somente 27 são mulheres

Raul Sartori

Candidato do MDB
O MDB conseguiu transformar o que parecia desunião e fraqueza em unidade e força partidária ao decidir, ontem, pelo deputado federal Mauro Mariani como seu candidato ao governo o Estado. O governador Pinho Moreira surpreendeu pela humildade ao reconhecer que pensar num processo eleitoral com a missão de administrar o Estado é inconciliável na situação atual de extrema dificuldade.

Balanço
Coincidentemente, logo depois de Pinho Moreira abrir mão de ser pré-candidato e a data coincidir com seus quatro meses no cargo como governador, sua assessoria produziu um extenso balanço. Destaca, além de cortes, que equipes do Governo trabalham na revisão de todos os contratos do Estado, com a missão de identificar e corrigir qualquer desperdício. Diz que reduzir o tamanho da máquina pública é fundamental e que não dá mais para aceitar que a maior parte dos recursos que o Estado arrecada vá para o custeio da folha”. A lamentar que o Executivo é uma ilha. No Judiciário, por exemplo, o que se tenta é exatamente o inverso: aumentar despesas com pessoal.

Desgaste
Na volta ao trabalho, ontem, dois deputados estaduais governistas relatavam a colegas sobre a extraordinária repercussão negativa da tentativa, da direção do Legislativo, em contratar serviço terceirizado que previa 30 novos postos de trabalho, ao custo de mais de R$ 3 milhões por ano. Um deles temeu, em almoço, no Vale do Itajaí, domingo, ser agredido fisicamente.

“O golpe”
Em nome da “plena autonomia” que julga que tem, a UFSC, através do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) decidiu organizar seu tradicional evento neste mês. Batizou-o como 14º Seminário Necat “2 anos de golpe de Estado no Brasil”, que acontece nesta quarta-feira, às 18h30, no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE) com os economistas Paulo Nogueira Batista Jr. e Lauro Mattei.

Transparência parcial
A Secretaria de Estado da Fazenda diz que se escuda em lei federal para recusar-se, até diante do Tribunal de Contas, em listar as empresas beneficiadas com renúncias fiscais (são mais de R$ 5 bilhões) e que resultados isso dá em receitas, se é que se pode dizer isso. Resolveu-se, então, assinar um protocolo entre as partes. Certamente cheio de regras e limitações, mas um avanço, afinal. Nisso, até agora, o TCE foi um faz-de-conta.

Participação
A Câmara dos Deputados começou a analisar o projeto de lei 9308/17, do deputado Jorginho Mello (PR-SC), que torna obrigatória a participação de representantes de universidades comunitárias na Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE). Embora hoje elas sejam enquadradas como instituições particulares, com 2,7 milhões de matrículas, não há dispositivo na lei que garanta, necessariamente, a participação delas no colegiado.

Abismo social
Brusque está em primeiro lugar entre as 10 cidades mais pacíficas do Brasil com uma taxa de homicídios de 4,8 por 100 mil habitantes (em 2016). Na outra ponta está Queimados, no Rio de Janeiro, com 134,9 mortes para cada 100 mil habitantes no mesmo ano. Um abismo social inacreditável.

Clube do bolinha
Dos 175 candidatos até agora anunciados para governador em todo país, apenas 27 (15%) são do sexo feminino. Apesar de em SC o eleitorado feminino ser numericamente maior que o masculino, há apenas uma candidata à chefia do Executivo estadual. É Ingrid de Assis, do PSTU.

Guerra
Há uma guerra não declarada entre dezenas de concessionárias de veículos em SC com algumas das maiores montadoras do país. Conforme denúncias, quando os distribuidores de veículos não conseguem atingir as metas de venda estabelecidas, são descredenciados pela montadora sem o pagamento de indenização pelos investimentos realizados, sob a alegação de cometerem faltas contratuais.

Motocicletas
Após quase cinco anos de tramitação, está pronto para votação em plenário, no Congresso Nacional, projeto que autoriza o trânsito de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre veículos em fila. Para a passagem ser permitida, três condições precisam ser cumpridas: o fluxo de veículos deve estar parado ou muito lento; a passagem deve ser feita em velocidade reduzida e compatível com a segurança de pedestres, ciclistas e demais veículos; e, quando houver mais de duas faixas na pista, a passagem só poderá acontecer entre as duas faixas mais à esquerda, a não ser que uma seja exclusiva de ônibus.

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