Direitos humanos, uma contradição relativista
Recebemos diariamente dezenas de informes, artigos, e-mails, blogs e posts sobre os mais diversos temas. Mas um nos chamou atenção: “Professor Brieba: a mi me pasa, lo mismo que a usted”. Talvez seja uma mera criação em tom jocoso de algum anônimo sobre as contradições do ser humano. Por ter vindo em espanhol, talvez seja uma criação de lá, mas que bem serve como luva aos momentos anárquicos que estamos vivenciando. Tomemos a liberdade de sua tradução:
“Agradeço a todos meus amigos que se atrevam se relacionar comigo apesar de meus defeitos”.
- Acidentalmente nasci branco, o que faz de mim um racista;
- Não voto na esquerda, o que faz de mim um fascista;
- Sou heterossexual, o que faz de mim um homofóbico;
- Se dirijo um galanteio gentil, passo ser uma ameaça a sociedade, estuprador;
- Não pertenço a nenhum sindicato, o que faz de mim um traidor da classe trabalhadora e um aliado das elites;
- Sou cristão, o que faz de mim um cachorro infiel;
- Sou maior de 60 anos e estou aposentado, o que faz de mim um velho rabugento, estúpido, inútil;
- Eu reflito, sem acreditar em tudo que a mídia diz, o que faz de mim um reacionário, idiota;
- Valorizo minha identidade e minha cultura, o que faz de mim um xenófobo;
- Gostaria de viver com segurança e ver os delinquentes na cadeia, o que me faz um membro da Gestapo, um nazi;
- Creio que cada um deveria ser compensado segundo seus méritos, o que faz de mim um antissocial;
- Fui severamente educado (agradeço a meus pais), o que faz de mim um carrasco de crianças por se opor ao seu ‘bem estar’ (ou sua liberdade);
- Acredito que a defesa de meu país é coisa de todos os cidadãos, o que faz de mim um militarista.
- Eis aqui um breve resumo da minha reputação!”.
Ao vermos esta brincadeira, mas séria de palavras e contradições, fruto das recomendações ridículas da Comissão de Direitos Humanos em defesa dos direitos das minorias, é o que está levando nosso país ao caos moral e cultural, quando tudo é relativizado. A proposta sub-reptícia daquela Comissão (Marxi-leninista-feminista), e que se pratica em nosso país, é criar condições para dividir e gerar conflitos entre as diversas situações sociais; criar o caos e anarquia na sociedade pela via jurídica de grupos minoritários radicais e feministas, através do anarquismo gramsciano, para domínio ao estilo bolivariano como ocorre na Venezuela, Bolívia, Cuba…. O iceberg da violência no Rio de Janeiro, é o prenúncio do fracasso de um Estado, perdido no relativismo.
Qualquer semelhança com a baderna institucionalizada e jurídica não é mera coincidência relativa, é a pura realidade que estamos vivendo.