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Dia das Mães e internet

No domingo, 13, foi comemorado o merecido Dia das Mães, data que deveria ser lembrada a cada dia, para reverenciar o ente querido que nos deu à luz e a missão cósmica de viver nesse extraordinário vale de lágrimas e sorrisos, porque a vida será sempre uma gangorra de horas amargas e de momentos felizes. […]

No domingo, 13, foi comemorado o merecido Dia das Mães, data que deveria ser lembrada a cada dia, para reverenciar o ente querido que nos deu à luz e a missão cósmica de viver nesse extraordinário vale de lágrimas e sorrisos, porque a vida será sempre uma gangorra de horas amargas e de momentos felizes. A todas as mães brusquenses, minhas leitoras, parabéns e o meu abraço.

Temos dia marcado para comemorar tudo e todos. Amanhã, será comemorado o Dia Internacional da Internet. Instituída pela ONU, em 2006 a data tem por objetivo lembrar a grande revolução ocorrida no campo da comunicação social e promover a inclusão digital. O passo inicial foi dado em 1969, com o primeiro email enviado de uma universidade da Califórnia. A partir dos anos 1990, a internet foi disponibilizada, de forma livre e gratuita, para um número de pessoas que não para de crescer.

Hoje, são mais de 4 bilhões de usuários em todo o mundo. Com mais de 116 milhões de internautas, o Brasil é o quarto maior usuário dessa infinita rede de computadores, que une as pessoas e as organizações públicas ou privadas em todo o planeta para a livre troca de dados, mensagens e informações.

A data deve servir, também, para uma séria reflexão sobre a influência dessa poderosa ferramenta de comunicação sobre o comportamento humano e, em consequência, sobre as nossas vidas. Afinal, somos todos ou quase todos navegadores desse imenso e fantástico oceano da comunicação virtual. Sem dúvida, a internet mudou o comportamento e a vida das pessoas, inclusive das nossas mães.

No último domingo, penso que somente as mães mais idosas, aquelas que pertencem à faixa etária das veteranas sem iPhone nem Android nas mãos, que passam o tempo no crochê, tenham recebido dos filhos distantes que não compareceram ao almoço da família, aquele tradicional telefonema ou o carinhoso cartão com desenhos de flores e coração entregue pelo carteiro na porta da casa.

As mães mais novas, que trabalham fora do lar, dividem a educação dos filhos e os cuidados da casa com os bons maridos de hoje e, ainda, encontram tempo para surfar na onda contagiante dessa teia infinita de comunicação virtual que nos envolve, hipnotiza e nos domina, essas modernas esposas do século 21, com certeza, receberam a carinhosa mensagem filial pela rede sem tamanho e sem fronteira do Face ou do WhatsApp.

O tempo passou. Mas, o que nos conforta é que o amor de mãe continua o mesmo, resistindo às mudanças trazidas pela internet.