Covid-19: secretário de Saúde diz que 5% da população de Brusque já foi vacinada
Ele participou de uma reunião de diretoria da Acibr nesta segunda-feira
O secretário de Saúde de Brusque, Osvaldo Quirino de Souza afirma que o percentual de vacinados na cidade chega a 5%. A informação foi divulgada durante reunião de diretoria da Associação Empresarial de Brusque (Acibr) nesta segunda-feira, 8. Ele disse que o percentual é considerado baixo quando se leva em consideração a realidade de outros Estados e de boa parte dos países.
No encontro, presidido pelo vice-presidente da entidade, Marlon Sávio Sassi, o secretário descartou o lockdown em Brusque.
Segundo Souza, até o final do mês de maio, Santa Catarina deverá receber cerca de três milhões de doses da vacina que, somada aos casos já confirmados e, portanto, com anticorpos contra a doença, deverão garantir a maior parte da imunização entre os catarinenses. “É a única saída que se vislumbra para vencer a pandemia”, garante.
O secretário detalha que todas as pessoas acamadas e asiladas no município já estão protegidas contra a doença. Os profissionais da saúde, no entanto, que englobam áreas como dentistas, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e acadêmicos que atuam em clínicas e hospitais alcançaram, até o momento, a marca de 55% das vacinações e seguem no aguardo de mais doses enviadas pelo Estado.
As pessoas entre 80 e 90 anos, em sua maior parte, já aguardam a segunda dose da vacina, prevista para o dia 20 de março. A imunização de pessoas entre 75 e 80 anos ocorre esta semana e a expectativa é iniciar uma nova etapa nos próximos dias, para pessoas entre 70 e 75 anos.
“A distribuição das doses no país acontece pelo fator populacional e pela distribuição geográfica da patologia. Mandaram mais vacinas para Manaus, por conta do agravamento da Covid-19 naquela região e, para São Paulo, que concentra a maior população do país. Santa Catarina recebeu doses proporcionais ao número de habitantes. O que pode melhorar a situação é a nova normativa, que permite aos Estados a compra da vacina. Mas, como a demanda é mundial, a oferta é pequena”, analisa.
Ele compartilhou que, em visita ao Hospital Azambuja na semana passada, o secretário estadual de Saúde, André Motta Ribeiro, informou que o governador tem em caixa R$ 300 milhões para a compra de vacinas. Da mesma forma, o Estado tem mostrado o compromisso com a habilitação de novos leitos de UTI.
“Nós estamos atentos e preocupados. Com relação às UTIs a situação ainda é administrável e não precisamos transferir nenhum paciente. As vagas estão esgotadas, mas temos margem de manobra para reativar novos leitos junto ao Pronto Socorro ou no Centro Cirúrgico do Hospital Azambuja. Temos respiradores e área física disponíveis”, esclarece o secretário.
Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município. Clique na opção preferida:
• Aproveite e inscreva-se no canal do YouTube