Covid-19: Médio Vale do Itajaí volta à matriz de risco potencial grave

Conheça novo modelo de medição desenvolvido pelo estado

Covid-19: Médio Vale do Itajaí volta à matriz de risco potencial grave

Conheça novo modelo de medição desenvolvido pelo estado

O Médio Vale do Itajaí é atualmente a única região de Santa Catarina no nível Grave de risco potencial para o coronavírus, ou seja, de cor laranja. O estado passou a aplicar um novo modelo de matriz a partir de sábado, 26.

Ela passa a incorporar indicadores de vacinação tanto da população em geral (esquema primário de duas doses ou dose única), quanto da população com 60 anos e mais (esquema primário + dose de reforço).

A última vez que o Médio Vale do Itajaí esteve na matriz de risco Grave foi em agosto de 2021. De acordo com a nova matriz, apenas uma região foi classificada no nível Moderado (cor azul): a Foz do Rio Itajaí. As outras 15 foram classificadas como nível Alto (cor amarela).

Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, que ainda utilizava a dimensão monitoramento, houve piora nas quatro regiões que estavam classificadas no nível Moderado (azul) e que passaram a ser classificadas no nível Alto (amarelo): Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Grande Florianópolis e Laguna. Também houve piora no Médio Vale do Itajaí, que estava classificada no nível Alto (amarelo) e passou a ser classificada no nível Grave (laranja) e melhora na Foz do Rio Itajaí, que estava classificada como nível Alto (amarelo) e passou a ser classificada no nível Moderado (azul). Para as demais regiões, não houve mudança de classificação.

A dimensão Gravidade expressa os diferentes níveis de gravidade da pandemia no atual momento em cada uma das regiões. É composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Nesta dimensão, um total de oito regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo): Alto Uruguai Catarinense, Carbonífera, Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí, Meio-Oeste, Oeste, Vale do Itapocu e Xanxerê. Outras 9 (nove) regiões foram classificadas no nível Grave (laranja): Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, Planalto Norte e Serra Catarinense.

A dimensão Transmissibilidade busca medir o nível de disseminação da Covid-19 população, de acordo com as regiões de Saúde. É composta por dois indicadores, o número de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt).

Nesta dimensão, uma região foi classificada como nível Moderado (azul): a Foz do Rio Itajaí. Outras 10 regiões foram classificadas no nível de Alto (amarelo), Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis, Laguna, Meio-Oeste, Nordeste, Planalto Norte e Serra Catarinense. Por fim, três regiões foram classificadas no nível Grave (laranja) Alto Vale do Itajaí, Vale do Itapocu e Xanxerê, e outras 3 (três) regiões foram classificadas no nível de Gravíssimo (vermelho), Alto Uruguai Catarinense, Médio Vale do Itajaí e Oeste. O número de casos ativos vem tendo uma redução nas últimas semanas, alcançando 25.817 na última sexta, 18.

A dimensão Proteção Específica busca expressar o impacto de ações voltadas para redução da ocorrência de formas graves da Covid-19 na população em geral e em grupos mais vulneráveis, substituindo a dimensão Monitoramento. Ela é composta pelos indicadores de cobertura vacinal do esquema primário de vacinação contra a Covid-19 na população geral (duas doses ou dose única) e da cobertura da dose de reforço na população com 60 anos ou mais de idade.

Nesta dimensão, quatro regiões foram classificadas como nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Extremo Oeste, Meio Oeste e Oeste. Outras 10 (dez) regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo), Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Nordeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê, e 3 (três) regiões foram classificadas no nível Grave (laranja), Alto Vale do Rio do Peixe, Grande Florianópolis e Médio Vale do Itajaí.

Por fim, a dimensão Capacidade de Atenção expressa o grau de comprometimento da rede de atenção de alta complexidade para prestar atendimento a pacientes com quadros graves de Covid-19. É composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis no Estado.

Nesta dimensão, observou-se um total de seis regiões com a capacidade de atenção Moderada (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 abaixo de 20%, Alto Uruguai Catarinense, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis e Laguna. Outras 10 regiões estão com a capacidade de atenção Alta (amarelo), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 entre 20 e 40%, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí, Meio-Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê e uma região apresenta uma capacidade de atenção Grave (laranja) com taxas de ocupação de leitos de UTI Adulto Covid-19 entre 40 e 60%, a região Nordeste.

Plano de contingência

Destaca-se que o Estado apresenta um plano de contingência para pronta disponibilização de leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19, caso seja necessário, assim como mantém os leitos disponíveis para tratamento de demais patologias. Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron por todo o Estado, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade no momento

O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.


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