Covid-19: ferramenta de gestão do governo estadual é considerada imprecisa por prefeituras

Ammvi quer fazer acompanhamento local para atualizar indicadores e evitar defasagem na base de dados

Covid-19: ferramenta de gestão do governo estadual é considerada imprecisa por prefeituras

Ammvi quer fazer acompanhamento local para atualizar indicadores e evitar defasagem na base de dados

A base de inteligência de dados do governo de Santa Catarina que é compartilhada com os municípios para que seja possível relaxar medidas restritivas contra a pandemia de Covid-19 tem sido contestada por algumas prefeituras, inclusive pela Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), que pretende atualizá-la com um levantamento próprio. A medida foi confirmada pelo presidente da entidade e prefeito de Guabiruba, Matias Kohler.

Kohler afirma que, em um primeiro momento, o Vale do Itajaí estava sinalizado como em situação gravíssima na ferramenta do governo estadual, o que segundo ele, não refletia a realidade. “A ideia é buscar estas atualizações locais para tornar os dados mais precisos na nossa região do Médio Vale. Queremos levar informações atualizadas e mais completas”, comenta.

No último resultado conferido pelo presidente da Ammvi, sem a atualização própria dos dados, o Vale do Itajaí já estava classificado como “risco alto”, na escala risco moderado; risco alto; risco grave; e risco gravíssimo.

A Ammvi sugere ainda que a Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) e a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi) tomem a mesma iniciativa. “A ferramenta do governo considera a nossa região englobando todo o Vale do Itajaí. Então seria importante que esta aprofundamento dos dados fosse realizado também na Amfri e na Amavi, facilitando a situação da região inteira.”

Na opinião de Kohler, uma defasagem como a que foi observada no início pode trazer dificuldades aos municípios com realidades menos graves, que poderiam acabar tendo que se submeter a restrições semelhantes às de regiões muito mais comprometidas pela pandemia.

No sistema, o estado é dividido em 16 regiões, e o acompanhamento é feito com base em indicadores como velocidade de transmissão do vírus, aumento no número de casos e suporte hospitalar oferecido à população.


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