Com venda liberada, pinhão já atrai consumidores de Brusque
Preço do quilo nos supermercados do município continua o mesmo do ano passado
Preço do quilo nos supermercados do município continua o mesmo do ano passado
Foi liberada no dia 1º de abril a colheita e comercialização do pinhão em todo o estado, por isso, desde a semana passada, os supermercados de Brusque já contam com a iguaria que é um dos símbolos dos dias frios. O preço do quilo, próximos dos R$ 7, é semelhante ao do ano passado.
No supermercado Archer, a semente pode ser encontrada desde o dia 3 de abril. O gerente de compras da empresa, Udo Wandrey, destaca que a procura pelo pinhão está bastante grande nessas primeiras semanas.
“O começo é sempre bastante forte porque faz um ano que o pessoal não come, além disso, o pinhão está bastante bonito, novo. A semente de boa qualidade vai até o fim de junho, depois já começa a ficar um pouco inferior”, diz.
No Archer, o quilo do pinhão custa R$ 6,98, valor dentro da média. No O Barateiro, a procura pela semente também é grande nestes primeiros dias. No local, segundo o gerente, Fábio Dalla, o quilo custa R$ 6,99.
“Apesar do preço um pouco alto, a procura é bem grande, os clientes gostam bastante do pinhão”, diz.
No Bistek, o pinhão é vendido desde os primeiros dias após a liberação da colheita. O gerente de operações do mercado, Júlio César Correa, afirma que o estabelecimento costuma fazer promoções para atrair os consumidores da semente.
“Na segunda e terça-feira, o quilo estava R$ 4,98. Hoje, está R$ 6,98, mas deve baixar de novo com mais promoções”.
Neste ano, os produtores do estado estimam colher cerca de três mil toneladas das sementes, número semelhante ao que foi produzido no ano passado.
A lei do pinhão
Em janeiro de 2011, o governador Raimundo Colombo sancionou a lei 15.457 que regulamenta a colheita do pinhão no estado. Desde a entrada em vigor, ficaram proibidos a colheita, o transporte e a comercialização do pinhão antes do dia 1º de abril – tanto destinado para sementeiras quanto para alimento.
O descumprimento da lei prevê multa de R$ 500 que são revertidos ao Fundo Especial de Proteção ao Meio Ambiente (Fepema).