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Com restrições, BBF/Bandeirante tem CT aberto para associados e aguarda competições

Planos de escolinha foram interrompidos; equipe e patrocinadores acordaram valores para manutenções

A Bicicross Berço da Fiação (BBF)/Bandeirante foi uma das várias equipes de Brusque que sofreram esportiva e financeiramente com a pandemia de Covid-19. Planos como o de abertura de escolinhas de bicicross/BMX foram interrompidos. O time tem mais de 20 pilotos associados, em diversas categorias, e segue realizando manutenções em sua pista na expectativa de que haja calendário ainda em 2020.

No início do ano, a equipe vinha preparando todas as inscrições e filiações para o Campeonato Catarinense e provas nacionais, mas o calendário foi suspenso pela pandemia, e o processo foi interrompido no meio. Não houve competições em 2020. Há a possibilidade de realização do Campeonato Brasileiro da modalidade ainda neste ano. De qualquer forma, o presidente da BBF/Bandeirante, Helcius Zimmermann, acredita que falta força por parte das entidades para procurar alternativas mais seguras para o retorno das competições.

Nos planos da equipe, estavam previstas as participação no Campeonato Catarinense e no Campeonato Brasileiro. A competição nacional é o principal objetivo da equipe, que já foi campeã em duas oportunidades.

Foto: BBF/Bandeirante

O Centro de Treinamentos da Bicicross Berço da Fiação (BBF), localizado na rua Vergílio Cadore, bairro Campeche, em Itajaí, próximo ao limite com Brusque, esteve fechado por boa parte da pandemia. À medida que as restrições da pandemia iam sendo aliviadas pelo poder público, as atividades retornaram, mas ainda muito longe da normalidade, com treinos individuais ou em grupos muito pequenos.

“Ficou fechado para terceiros, e os associados puderam voltar a utilizar com uma série de medidas de segurança, sendo necessários o uso de máscara e o distanciamento social. Uma abertura maior poderia causar aglomerações”, explica o dirigente.

Financeiramente, a BBF/Bandeirante vive situação relativamente segura. Foi feito um contato com os patrocinadores (Embrast/Bompack, Imobiliária Moresco e Sociedade Esportiva Bandeirante) ainda em março. Sem calendário, a equipe reduziu despesas, e os parceiros seguiram cobrir os custos. Um projeto de escolinhas havia sido apresentado, mas fica suspenso até que a pandemia traga condições mais seguras.

“Queremos fazer um trabalho para investir na renovação. Depois que a pista saiu do Centro da cidade, a gente perdeu esta renovação orgânica, das crianças passando pela avenida Beira Rio e se interessando pelas atividades. Tínhamos categorias de base sempre com cinco, seis, sete crianças. Vindo para o CT, o esporte ficou um pouco escondido, então tínhamos os planos de fomentar esta escolinha, mas a pandemia parou o plano.”