Com alta demanda, Guabiruba amplia número de cuidadores escolares no município
Mudança na lei ocorreu para atender as necessidades dos alunos
Os vereadores de Guabiruba aprovaram, durante o mês de março, projeto de lei que amplia o número de cuidadores escolares no município. Com isso, a Secretaria de Educação pode chegar a 40 profissionais contratados para esta função.
O secretário de Educação, Alfred Nagel, explica que a pasta sentiu a necessidade de ampliar o número de cuidadores devido a alta demanda de estudantes que precisam do auxílio deste profissional.
Anteriormente, a secretaria poderia contratar somente até 30 profissionais, número considerado insuficiente. “Fizemos esse incremento no número em virtude do aumento de alunos que têm necessidade desses profissionais. Temos atualmente 32 cuidadores escolares contratados e podemos chegar até a 40”.
De acordo com o secretário, de 60 a 70 alunos são acompanhados por estes profissionais, mas o número de estudantes que têm algum tipo de necessidade especial na rede municipal chega a 144. “Nem todos precisam do acompanhamento do cuidador, são em casos específicos”.
O que faz um cuidador escolar
O secretário explica que o cuidador escolar não é professor. Ele tem como função auxiliar o estudante na locomoção, alimentação ou alguma questão física do aluno. Ele acompanha o estudante durante todo o período na escola.
“Eles não têm uma função pedagógica, mas muitas vezes acabam auxiliando pedagogicamente, porque estão fazendo faculdade de Pedagogia”.
De acordo com Nagel, a escola é quem define se o aluno necessita do auxílio de um cuidador ou não. “A escola analisa a situação, envia para a coordenadoria de educação especial e a coordenadoria, através de uma comissão, analisa se é necessário ou não. Após a análise, é feita a confirmação”.
Ainda segundo o secretário, um cuidador pode auxiliar um aluno ou mais, dependendo de cada situação. “Percebemos que a demanda tem crescido cada vez mais, por isso a preocupação em contratar mais profissionais. Se não mudasse a lei, estaríamos impedidos de contratar mais do que 30”.