João Vítor Roberge

joao@omunicipio.com.br

Edu cresce na história do Brusque a cada episódio que protagoniza

Imperador já tem 37 gols pelo quadricolor

João Vítor Roberge

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Edu cresce na história do Brusque a cada episódio que protagoniza

Imperador já tem 37 gols pelo quadricolor

João Vítor Roberge

Edu chegou a 16 gols na Série B do Brasileiro, logo após ter ficado quase 10 meses sem jogar futebol. Seus números totais pelo Brusque são assombrosos: 37 gols em 56 jogos. E ainda consegue protagonizar um momento histórico ao defender a cobrança de pênalti de Felipe Gedoz na sexta-feira, 15. É um pecado que só tenha um título pelo quadricolor. Ele vai ficando maior na história do Brusque a cada uma destas que apronta. Tem torcedor de time gigante querendo Edu como reforço.

É difícil discutir ídolos do Brusque, porque em 34 anos, houve personagens marcantes em fases e divisões tão distintas. Mas o Imperador, acompanhado de Thiago Alagoano, lidera a geração do momento de mais destaque na história.

Sem muito esforço, é possível encontrar torcedores “pedindo estátua” de Edu, de forma propositalmente exagerada ou não. Particularmente, acho cedo tratar a conversa com seriedade, mas dá uma noção do tamanho que o atacante está tomando. Claro, outros nomes entrariam na discussão, com mais gols, jogos ou títulos. E sim, aqui estamos somente no mundo das ideias, mas onde esta estátua ficaria?


O elefante na sala

Quanto a estádio, é muito claro que o Brusque não cabe mais no Augusto Bauer, que já era insuficiente mesmo para a Série C. Não fosse o time obtendo uma vitória épica com Edu roubando a cena, o foco seria o estado de mangue do Augusto Bauer após tantas chuvas. E, de fato, o estádio foi destacado como ponto negativo fora da cidade e sempre é motivo de comentários por parte dos adversários.

O Gigantinho tem seu charme e é perfeito para as necessidades atuais do Carlos Renaux, que, com trabalho responsável, deve retornar à elite estadual. Para o Brusque, é hora de mudar. Mas, mudar para onde? A construção do estádio parece tão longe da realidade quanto estava há três anos. O limite para crescimento do clube está muito claro, o Marreco já bate a cabeça no teto há algum tempo. Não há muito a fazer a não ser torcer e cobrar para que este limite seja quebrado de alguma forma correta.


No caminho

Waguinho Dias deu o gás necessário ao Brusque, após a má fase que se prolongava com o recordista Jerson Testoni. Como o próprio treinador disse, o time não saiu do sufoco ainda, e a luta deve ser árdua até o final. E contra o Botafogo, no Engenhão, é possível cometer o crime, mas um empate não cairá mal.

É possível ver o ataque voltando a funcionar bem, com oito gols em quatro jogos consecutivos. Fazia quase três meses que isto não acontecia. Contudo, Waguinho parece insatisfeito com questionamentos sobre a defesa.

De fato, o setor funcionou chocantemente mal contra o CSA e, normal, passa mais ou menos confiança dependendo de escalação e adversário. Agora há cinco opções, e o técnico demonstrou em algumas ocasiões que não vai insistir muito em tentativas sem sucesso. As perspectivas para a permanência já foram muito piores.


No aguardo

O Brusque terá que esperar mais para ter seu recurso no caso de racismo contra o meia Celsinho julgado no pleno do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Nesta sexta-feira, 15, foi publicado o edital de intimação para os julgamentos que serão feitos nesta quinta-feira, 21. São 12 processos, e o do quadricolor não está incluso.

Mais da coluna em 19/10:

– Revista mensal do Brusque ainda não passou da edição de julho


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