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Sem conseguir eleições, Jonas Paegle e Paulo Eccel comentam campanhas e cenário em Brusque
Candidato do Patriota foi o mais votado de seu partido, enquanto o petista obteve novamente a suplência
Apesar de não ter sido eleito, Eccel fica agradado pelo desempenho de seu partido. Pela primeira vez, o Partido dos Trabalhadores chegou ao segundo turno nas eleições para governador de Santa Catarina, com Décio Lima.
“Estamos felizes com esta conquista, e dobramos nossa bancada federal. A Ana Paula Lima era minha principal parceira. Tivemos êxito também neste aspecto”, avalia. Ana Paula Lima foi eleita deputada federal com 148.781 votos e se juntará ao correligionário Pedro Uczai na Câmara. Foram, respectivamente, a quarta e o segundo candidatos mais votados em Santa Catarina.
“Agora vamos para a luta, seguir para o segundo turno. Nossa cidade, nossa região, novamente ficará sem representação estadual. Que a população, os partidos e as lideranças reflitam sobre esta situação”, completa. Eccel foi o segundo candidato brusquense mais votado, com 16.561 votos.
Já Jonas Paegle, o Dr. Jonas, não foi eleito porque o Patriota não atingiu o quociente eleitoral necessário. Com 18.296 votos, teve a maior votação entre os candidatos com domicílio eleitoral em Brusque, e foi o mais votado de seu partido.
“Gostaria de agradecer aos eleitores que votaram na nossa candidatura. A gente vê que o pessoal votou em candidatos de fora e deixaram a casa sem um deputado brusquense. O Paulo Eccel não ganhou, o Jocimar [dos Santos (DC)] não ganhou, e outros. Com isso, nós caímos. Este é um momento que a gente, e a população tem que repensar nosso futuro político, administrativo da cidade, de representação na Assembleia e no Congresso Nacional.”
Paegle aprova não apenas sua própria campanha, mas a eleição de Jorge Seif (PL) como senador, com o brusquense Hermes Klann como suplente. Também projeta a possibilidade de Jorginho Mello (PL) ser eleito governador, o que faz com que a brusquense Ivete Appel da Silveira assuma o cargo de Mello no Senado.
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