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Campeonato Municipal de Cubo Mágico empolga alunos e atrai curiosos para escola do Limeira

Cubistas se enfrentaram nas finais de sete categorias

Com muito engajamento da comunidade escolar, a EEF Prof. Augusta Dutra de Souza, no Limeira, realizou nesta sexta-feira, 28, as finais da 1ª Campeonato Municipal de Cubo Mágico, a Copa Magicubo. No total, as crianças do terceiro ao nono ano, que superaram as eliminatórias, se enfrentaram em finais de sete categorias.

As eliminatórias para a competição, com tomadas de tempo, aconteceram durante esta semana. Além de alunos da escola do Limeira, outros 48 inscritos participaram de outras unidades do município.

Crianças de terceiro ao nono ano participaram da competição | Foto: Bruno da Silva/O Município

As finais

A escola parou para acompanhar a final da Copa Magicubo. Antes da competição, as regras foram explicadas para garantir a concentração dos cubistas. É necessário silêncio para que eles consigam se concentrar, já que a resolução dos cubos exige esforço mental muito grande.

Telão instalado mostrava em mais detalhes como os cubistas estavam resolvendo o cubo | Foto: Bruno da Silva/O Município

Enquanto não estavam competindo, os cubistas aguardavam ao lado dos colegas aquecendo os dedos e testando as combinações. Para o cubo 3×3, são mais de 43 quintilhões de encaixes. Alguns, porém, são ainda mais complexos, como o 5×5 e o Megamix, uma figura de 12 lados.

Alunos acompanharam com empolgação aos finais da Copa Magicubo | Foto: Bruno da Silva/O Município

A competição foi transmitida em um telão para que os alunos, pais e curiosos acompanhassem a resolução dos cubos. A secretária de Educação Eliani Busnardo Buemo, e os vereadores André Vechi e Rick Zanata estavam na plateia. Juízes eram responsáveis por embaralhar o cubo e conferir o tempo após os cubistas terminarem a montagem.

Antes de disparar o tempo, os competidores podem analisar como o cubo foi embaralhado e desenvolver uma estratégia. Para cronometrar o tempo, são usados temporizadores. Um deles foi adquirido pela escola e o outro foi comprado através de uma vaquinha realizada pelos alunos.

Temporizadores são essenciais para cronometrar o tempo de resolução dos cubos | Foto: Bruno da Silva/O Município

Orgulho para a escola

Diretora da escola, Cristina Knihs Zierke falou do orgulho em organizar um evento tão bem-sucedido. Ela destaca que, por causa da iniciativa, que foi destaque inclusive na Câmara de Brusque, a unidade vem recebendo muitos elogios.

“Desde quando decidimos organizar o campeonato, os alunos começaram a treinar. Pedimos ajuda para os professores, montaram a tabela do campeonato e divulgamos para a rede municipal e escolas particulares. Vieram quase 50 de fora para as eliminatórias. A escola inteira se envolveu. Está sendo um grande sucesso. Estamos recebendo parabéns de vários lugares. É um orgulho imenso. Para o ano que vem, vamos fazer novamente”.

A pedagoga Érica Garcia lembra que a iniciativa de trazer o cubo mágico para a escola era para mostrar aos alunos que todo problema matemático tem solução, mas ela não esperava que tomaria tamanha proporção.

“Comecei com um cubo há três anos, para alunos do terceiro ano, como uma brincadeira simples. Por serem tão novos, não pensei que eles chegariam às conclusões tão rápido. Mas eles começaram a pegar gosto. Daqui a pouco, o recreio foi tomado pelos cubos, os grandes também se interessaram. Passaram a pesquisar no Youtube, descobriram os algoritmos. Como o interesse das crianças cresceu, começamos com oficinas no contraturno e organizamos o campeonato. Hoje, eles já me superaram e falam sobre o algoritmo com muito mais fluência”.

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