Campanha da Fraternidade 2021: como o diálogo pode contribuir para superar a Covid-19

Secretário de Saúde de Brusque deixa apelo à comunidade

Em alusão ao Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, a Paróquia São Luís Gonzaga aborda a pandemia da Covid-19 na série sobre a Campanha da Fraternidade 2021, lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em fevereiro.

O tema da campanha é “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”. Durante o ano, a igreja abordará o assunto, refletindo diferentes eixos apontados pelo texto-base, relacionando com a realidade brusquense. No mês passado, foi abordada violência contra a mulher.

Neste mês, o secretário de Saúde de Brusque, e também coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Osvaldo Quirino de Souza, aponta como o diálogo e a fraternidade podem contribuir na superação da pandemia da Covid-19.

“É um momento grave que a humanidade atravessa. Um tempo de extrema união, solidariedade e empatia entre as pessoas. Como sabemos e pontuamos, a saúde de um povo se constrói com todas as mãos e nesse período, em especial, nos mostra que toda a sociedade precisa estar em comunhão, dialogar e propagar mensagens do bem, de forma a evitar um mal maior”, afirma Souza.

O secretário de Saúde reconhece que a pandemia trouxe uma nova realidade, na qual prevalecem as limitações, sejam elas pessoais, profissionais e/ou sociais. Quando a melhor alternativa para conter o avanço de um vírus se tornou a distância entre as pessoas, pequenas alegrias como o encontro de familiares e amigos precisaram ser adiados. “Mas é o que precisa ser feito, em busca de um bem maior”, lembra.

Marcas da pandemia

Em plena terceira onda da Covid-19, a mais grave registrada no estado até agora, o secretário de Saúde adverte para o avanço da doença. Só no Brasil, já foram cerca de 300 mil mortes: partidas inesperadas e prematuras.

“É momento de nos apegarmos uns aos outros para formarmos um mutirão do bem e aplacarmos o efeito deletério que a Covid-19 nos traz. Nosso propósito é a união da sociedade e a divulgação massiva dos cuidados preventivos, através do distanciamento social, do uso de máscaras e da higiene das mãos com álcool gel. Vamos evitar aglomerações e orientar as pessoas que não realizem encontros ou festas”, frisa Souza.

Sem saber quando a pandemia chegará ao fim, o médico reforça a importância da vacina, que se consolida como única esperança de dias melhores. “Quando atingirmos um grande número de vacinados no país, haverá uma redução significativa da morbidade e, sobretudo, da mortalidade, que tem assustado a todos”, enfatiza.

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