Camisetas cedidas pela Havan ao Brusque estão disponíveis no Augusto Bauer
Preço é R$ 69,90; presidente afirma que procura tem sido satisfatória, e comenta futuro do material esportivo no clube
As 828 camisetas oficiais do Brusque cedidas pela Havan ao clube estão sendo vendidas desde quarta-feira, 17, a R$ 69,90 no estádio Augusto Bauer. Estão disponíveis o segundo modelo, amarelo, e o terceiro, preto. Na prática, são as últimas peças dos uniformes da Umbro vendidas diretamente pelo clube.
“A procura já tem sido bastante boa, estamos vendendo algumas camisetas. Foi um bom acordo, estão sendo vendidas ao preço que já estavam sendo. Vamos tentar vender todas, elas seguem disponíveis”, afirma o presidente do clube, Danilo Rezini. Torcendo pelo acesso à Série C, o dirigente cogita novidades caso o sonho se torne realidade, mas prefere não torná-las públicas em respeito ao confronto contra a Juazeirense (BA) neste domingo, 21, às 16h.
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Independente do resultado do jogo contra o Cancão de Fogo, que define qual das duas equipes disputará a Série C de 2020, a camisa da Umbro já tem peso histórico e já está disponível em quantidade limitada. Se não for a camisa do acesso, será a da melhor campanha da história do quadricolor em competições nacionais. Também foi com este uniforme que o Brusque conquistou a Copa Santa Catarina de 2018.
Lançadas em 8 de dezembro de 2017, as camisetas branca e amarela revezaram enquanto uniforme titular. A amarela foi titular em 2018, a branca em 2019. Ainda em 2018 foi lançado o terceiro uniforme da linha, preto. Novos modelos de jogo jamais foram lançados nos quase dois anos de Umbro à frente do fornecimento de material esportivo, diferente da tendência atual dos clubes, de lançar uma leva de uniformes por temporada ou períodos próximos a no máximo um ano.
Em 10 de julho, quando a Havan e o Brusque apresentaram o acordo de doação das camisas, Danilo Rezini explicou que para 2020 a Umbro, fornecedora de material esportivo, pediu uma compra adiantada de camisetas com a qual o clube não poderia arcar, temendo um encalhe grande com investimento alto. O acordo em 2017 havia sido feito entre a loja de departamentos, o clube e a empresa de material esportivo.
De acordo com o dirigente, Umbro, Havan e Brusque ainda estão em tratativas para uma eventual renovação de contrato. Caso não seja possível, já há opções no radar, sem conversas oficiais. Outra opção cogitada é a de marca própria, como Fortaleza e Bahia utilizam atualmente.
Na Série A do Brasileiro, Athletico, Avaí, Chapecoense, Cruzeiro, Grêmio e Santos vestem Umbro.
“O jogo da história do Brusque”
Na opinião de Rezini, o Brusque jogou melhor que seu adversário na ida, disputada no estádio Adauto Moraes. “Não jogamos bem, mas jogamos melhor. O gramado lá era muito ruim, bastante duro, e dificultou um pouco o toque de bola do nosso time. Eles tiveram a felicidade de fazer um gol muito bonito naquele chute [do lateral-esquerdo Cesinha].”
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Para o presidente quadricolor, este é o grande momento para a torcida lotar o Augusto Bauer e lutar junto com a equipe para a realização de um feito histórico. “Sem dúvida, será um bom jogo e a nossa equipe precisa ter atitude. Convido os torcedores de Paysandú e Carlos Renaux, convido os torcedores da região, que venham de Gaspar, Nova Trento, Botuverá, Guabiruba, Blumenau, Itajaí, São João Batista e estejam conosco neste jogo decisivo.”
Perguntado se o jogo contra a Juazeirense pode ser tratado como “partida do ano”, Rezini reflete: “Digo além, talvez seja o jogo da história do Brusque. Na história do clube, lembrando da final do Catarinense de 1992, não houve outro momento assim. Seria muito grandioso conquistar este acesso.”