Brusquenses visitam Escolas de Ensino Técnico de Bretten, na Alemanha
Comitiva aprendeu como funciona o sistema educacional do país
A comitiva de Brusque teve a oportunidade de conhecer, nesta quarta-feira, 23, as Escolas de Ensino Técnico de Bretten, cidade da Alemanha que pertence ao Distrito de Karlsruhe. Recebidos pela diretora da instituição, Barbara Sellin, e pelo primeiro prefeito do município, Martin Wolff, os brasileiros puderam observar o nível educacional avançado do país anfitrião.
Em Bretten, já no Ensino Médio, os alunos iniciam a formação profissional, podendo optar em seguir o segmento mecânico industrial, comercial ou científico humano. O diferencial é que os estudantes têm mais aulas práticas do que teóricas e realizam atividades nas próprias empresas da região: um dia e meio é destinado à aula e três períodos e meio são realizados nos empreendimentos da área. Atualmente, há 95 salas nas escolas de Ensino Técnico e 138 professores de diversas competências.
O laboratório da indústria é um dos destaques da instituição, já que por meio dele cerca de 400 alunos podem fazer programação de robôs e aprender na prática sobre gestão energética, segurança técnica e tecnologia robótica e de controle.
O prefeito de Brusque, José Luiz Cunha, o Bóca, afirma que conhecer Bretten e seu sistema educacional é observar que na Alemanha existem as melhores tecnologias, e que é nesse tipo de trabalho que os políticos brasileiros devem se inspirar. “Precisamos enviar nossos técnicos para países desenvolvidos como a Alemanha para que conheçam essas tecnologias e tragam para o Brasil”.
O reitor da Unifebe, Günther Lother Pertschy, diz que o grupo vivenciou a realidade da educação no país europeu. Segundo ele, o que é discutido agora nas universidades do Brasil já é visto em nível médio na Alemanha. “São grandes investimentos que trazem resultados fantásticos para toda a indústria de um país inteiro”.
O presidente da Câmara de Vereadores, Roberto Prudêncio Neto, afirma também que é importante essa troca de experiências. Ele avalia que as tecnologias que as escolas implementam na Alemanha oferecem embasamento para que aprendam uma profissão e saiam preparados para o mercado de trabalho. “Para o Brasil, esse intercâmbio entre os políticos e estudantes é necessário, pois os alemães estão muito à frente na educação”.