Brusque vive obsessão pela vitória
Já são quatro rodadas sem vitória, e a água sobe as canelas do Brusque Futebol Clube. Embora tenha muita coisa para acontecer neste Campeonato Catarinese, o tempo passa e a pressão aumenta. Pressão essa que já cozinhou um técnico. Paulo Baier não suportou a sequência de três jogos com dois empates e uma derrota, e […]
Já são quatro rodadas sem vitória, e a água sobe as canelas do Brusque Futebol Clube. Embora tenha muita coisa para acontecer neste Campeonato Catarinese, o tempo passa e a pressão aumenta. Pressão essa que já cozinhou um técnico. Paulo Baier não suportou a sequência de três jogos com dois empates e uma derrota, e caiu, dando lugar a Marcelo Caranhato.
Não foi um erro demitir Paulo Baier. O erro foi tê-lo contratado. Falta ao ex-comandante experiência na gestão de pessoas, na tomada de decisões e na convicção de uma forma de trabalhar, que começa pelo planejamento. Ele pode até evoluir como profissional, mas ficou provado por fatos que esse não era o momento de uma aposta em alguém no começo de carreira, e sim em um técnico já conhecedor do grande desafio que é um Catarinense.
Mas Baier é caso encerrado – e, particularmente, desejo tudo de bom na carreira dele, pois sempre tratou a todos com respeito. É hora de pensar o ‘daqui pra frente’. Com um dia de treino, Caranhato conseguiu, minimamente, ganhar o meio-de-campo, e mostrar uma centelha de organização, que pode levar o time ao caminho das sonhadas vitórias.
Por infortúnio do destino, Caranhato terá como seu segundo desafio a indigesta missão de enfrentar o sempre perigoso Criciúma, novamente fora de casa, sem os dois laterais titulares, ambos suspensos. O que vier de lá terá de ser engolido. Mas, contra o Tubarão, neste domingo, 3, a coisa é diferente: precisa ganhar. Do contrário, será dada a largada para a enfadonha briga contra o rebaixamento.
E a fase do Hélio?
Hélio Paraíba vive um grande momento. Artilheiro do estadual, marcou quatro vezes, uma em cada um dos jogos até aqui. Ainda perdeu uma chance clara de cara para o goleiro Tom neste domingo. O problema é que o time vai vivendo uma dependência do artilheiro, já que ninguém mais faz gol. Outro problema – não para ele, mas para o Brusque -, também, é que chama a atenção dos grandes, e pode deixar o clube pelo caminho. A ser monitorado.
Caranhato efusivo
O novo técnico do Brusque está longe de ser apático na beira do gramado. Briga muito, grita com a equipe e, principalmente, cobra explicações do quadro de arbitragem. Pode não parecer, mas um empate fora de casa contra um adversário direto, sem atletas importantes no plantel, pode ser considerado bom resultado.
Sem preparador físico?
O Brusque perdeu o preparador físico desde a saída da comissão técnica que acompanha Paulo Baier. Marcos Monassa Abella, que era auxiliar no cargo, assumiu a função interinamente e será observado. Talvez precise de um assistente. O preparador é um dos profissionais mais fundamentais para o time, ainda mais contando com atletas ainda fora de forma, como Vitor Junior, e jogadores recuperando de lesão, como Cleyton e Luiz Beltrame.
Estreia de Vitor
Pode ser nesta quarta, contra o Criciúma, que Vitor Junior estreie na equipe. O atleta vem buscando recuperar sua melhor forma, já que ficou dois meses sem atuar. Não deve começar jogando, mas pode reforçar o banco de reservas contra o Tigre. Chegaria em um momento importante, já que as suspensões vão reduzindo o plantel.
Nas páginas do Município, o leitor já saboreou todas as histórias que envolveram a clássica partida entre Carlos Renaux e Botafogo, em março de 1958, em Brusque. Mas aqui está um raro registro da partida, que terminou em 5 a 5. Constam as assinaturas dos jogadores do Botafogo.