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Brusque tem uma das gasolinas mais baratas do estado

Último levantamento realizado pela ANP aponta que o município perde apenas para Itajaí e Joinville

O último levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP) mostra que o valor da gasolina praticado em Brusque é um dos mais baixos de Santa Catarina.

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 a 29 de abril, em 22 municípios catarinenses. Em Brusque, nos dez postos pesquisados, foi possível chegar a média de R$ 3,328 o litro da gasolina comum, o que coloca a cidade como a terceira mais barata, segundo a ANP, atrás apenas de Itajaí e Joinville, que tem a média de R$ 3,306 e R$ 3,265, respectivamente.

Segundo a ANP, a média de Brusque reduziu R$ 0,08 em comparação com a pesquisa realizada entre os dias 9 a 15 de abril.

De acordo com o levantamento, a gasolina mais barata vendida no município custa R$ 3,15 o litro, já a mais cara custa R$ 3,59. Quando comparada com outras cidades da região, Brusque tem a gasolina mais barata.

De acordo com o levantamento, em Blumenau, por exemplo, o posto mais barato comercializa o combustível a R$ 3,25 o litro, já a mais cara custa R$ 3,99. Em Balneário Camboriú, o valor mais em conta é de R$ 3,25, e o mais caro é de R$ 3,59. Em Itajaí, a gasolina mais barata custa R$ 3,17 e a mais cara sai por R$ 3,69.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro), Reinaldo Geraldi, destaca que a concorrência é o principal fator desta queda de preços em todo o estado.

Ele ressalta que a maioria dos postos não repassou o último reajuste feito pelas distribuidoras – 4,3% para o diesel e 2,2% para a gasolina – ao consumidor e, por isso, estão absorvendo este valor para manter os clientes.

Opinião semelhante tem Isandro Morelli, gerente do Posto Bissoni, no Dom Joaquim. Para ele, o preço acessível na cidade se deve apenas à concorrência. “Estamos praticando este valor pra não ficar fora do mercado, tentando atrair o cliente pelo preço”, diz.

Segundo ele, os preços praticados na cidade são bons apenas para o consumidor. “Para nós é bem difícil, principalmente por ser um posto de bairro, procuramos manter os clientes, mas a margem de lucro é bem pequena”.