João Vítor Roberge

joao@omunicipio.com.br

Brusque repete sequência negativa como visitante; dificuldade para marcar é assustadora

Time tem deficiências claras no ataque, que pioram ainda mais longe de casa; vencer o Tombense no Gigantinho é obrigação

João Vítor Roberge

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Brusque repete sequência negativa como visitante; dificuldade para marcar é assustadora

Time tem deficiências claras no ataque, que pioram ainda mais longe de casa; vencer o Tombense no Gigantinho é obrigação

João Vítor Roberge

O Brusque perdeu as quatro partidas que disputou fora de casa nesta Série B. Em 2021, o quadricolor teve duas séries semelhantes, com quatro derrotas consecutivas longe do Augusto Bauer: entre junho e julho (quinta e 11ª rodada) sob o comando de Jerson Testoni; e entre outubro e novembro, já com Waguinho Dias.

Desta vez, a sequência chega um pouco mais cedo na competição. O quadricolor tem uma dificuldade incrível depois que se aproxima da área. Não consegue finalizações com boas condições e, quando consegue, perde gols incríveis (como Júnior Todinho diante de Sampaio Corrêa e Londrina). Ou, ainda, perde pênaltis, como Zé Mateus e Alex Sandro. É como se todas as deficiências do time se tornassem ainda piores fora de casa. Além do Brusque, só o lanterna, CRB, ainda não pontuou como visitante.

Conforme consta nas estatísticas do SofaScore na tarde desta segunda-feira, 16, o Brusque é o quinto time com mais posse de bola (52,9%) na Série B, o quinto com mais passes acertados, o quinto em média de dribles, o segundo na precisão de bolas longas. É o time que mais atingiu a trave, ao lado do Guarani. Contudo, é apenas o 11º em média de finalizações por jogo, e o 11º na média de finalizações em direção ao gol. Na tabela de classificação, é o 14º. São números que ajudam a explicar a diferença entre a produção do ataque e a quantidade de chances desperdiçadas.

Parte desta passa pela falta de opções de destaque do meio para a frente, especialmente de um centroavante eficiente. Alex Sandro não demonstra ser este jogador. Lesionado, Lucas Silva não faz 10% do que o consagrou como ídolo no Aymoré. Júnior Todinho tem sido quase nulo. Crislan está no estaleiro desde janeiro.

Note, o Brusque também perdeu dois dos três pênaltis que teve, em momentos nos quais perdia por um ou dois gols de diferença. É o segundo time com mais pênaltis a favor, e o que mais desperdiçou cobranças.

Antes do próximo jogo fora de casa, contra o Vasco, o Brusque tem que receber o Tombense, também de técnico novo, no Augusto Bauer. É o único time que ainda não venceu na competição. É jogo para três pontos e qualquer coisa a menos do que isso será um péssimo resultado.


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