O ponto de partida da peregrinação dos símbolos JMJ pelas ruas de Brusque foi o Santuário de Nossa Senhora de Azambuja
Brusque recebe símbolos da Jornada Mundial da Juventude
A passagem inédita da Cruz Peregrina e o Ícone de Maria na cidade mobilizou a comunidade católica, especialmente os jovens
Depois de percorrer várias cidades do Brasil, a Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude e o Ícone de Maria chegaram a Brusque na sexta-feira, às 16h, no Santuário Nossa Senhora de Azambuja, local onde iniciou na cidade a celebração do maior símbolo do cristianismo, acompanhado de um ícone de Nossa Senhora. Os símbolos permaneceram cerca de cinco horas em Brusque e seguiram rumo a Itajaí para continuar a peregrinação dos fiéis.
De Azambuja, os brusquenses conduziram os ícones até a Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, no Centro, onde foi celebrada uma missa. Em seguida, seguiram em direção à Praça Sesquicentenário, local em que foi encerrado o evento com apresentações de teatro e shows de músicas religiosas, além da celebração da eucaristia.
De acordo com o coordenador da Pastoral da Arquidiocese em Florianópolis, padre Rivelino Seidler, os símbolos já percorreram 200 quilômetros no Estado antes de chegarem a Brusque. Na cidade, o trajeto realizado foi de aproximadamente 40 quilômetros. Para o padre, o movimento representa um chamado de Deus à igreja.
– O intuito é olhar a juventude com mais carinho. Acolher a força e a vitalidade que podem oferecer, permitindo que possam realizar um trabalho de evangelização – reforça.
Seidler diz que o Ícone de Maria representa a humanidade, o seguidor de Jesus que tem Maria como modelo. Ele relata que a cruz foi entregue aos jovens em 1984, e representa a ressurreição e a fé em Jesus Cristo. – É um convite para que os jovens disseminem a fé pelo mundo. A cruz simboliza a união e a força de Cristo que motiva a juventude -, salienta.
Aline Burini, participante da organização do Setor da Juventude (SEJU), conta que a preparação do movimento se iniciou por volta de agosto do ano passado, com o intuito de receber a Cruz e o Ícone de Maria. Integram o setor vários grupos locais da igreja católica como o Emaús e a Renovação Carismática Católica que é representada pelo Ministério Jovem.
– O SEJU reuniu integrantes dessas denominações de grupos de jovens para estarem juntos em prol desse grande evento – destaca.
Segundo Aline, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) começou por volta do ano de 1983, quando o Papa João Paulo II entregou a Cruz à juventude. A partir daí, o evento passou a acontecer entre dois ou três anos.
– Por onde a Cruz passa, se agregam milhares de jovens no mundo inteiro. A Cruz de Cristo nos remete à lembrança do sofrimento de Jesus, mas sobretudo a sua ressurreição, que se traduz como um sinal de que há esperança, há vida e que podemos lutar por um mundo mais solidário, porque Jesus Cristo ressuscitou. Então, tudo é possível – ressalta
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