Brusque estuda possível parceria com Almirante Barroso para reformar Augusto Bauer
Presidente do clube, Danilo Rezini falou sobre assunto em coletiva de imprensa
Presidente do clube, Danilo Rezini falou sobre assunto em coletiva de imprensa
Um dos grandes desafios da diretoria do Brusque visando 2020 é encontrar uma solução viável para disputar o Campeonato Catarinense em um estádio que se possa chamar de casa, e pensando nisso, o clube estuda uma parceria com o Almirante Barroso, de Itajaí, e com o Carlos Renaux, para tornar o Augusto Bauer apto. Parte dos planos foram revelados pelo presidente do quadricolor, Danilo Rezini, durante a coletiva de imprensa da apresentação do técnico Evandro Guimarães.
A ideia é iniciar conversas com o Carlos Renaux e com o Almirante Barroso, que também precisa de estádio adequado para disputar suas partidas. Se tudo der certo, as adaptações, principalmente de gramado e iluminação, seriam feitas, e os custos operacionais seriam divididos entre os clubes.
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) passou a exigir diversas melhorias nos estádios ao longo dos últimos dois anos, e a partir de 2020 o Augusto Bauer precisará de adaptações, como troca do gramado e da iluminação. O Carlos Renaux, que disputa a Série C do Catarinense e mantém suas categorias de base, não tem recursos suficientes, e não precisa destas melhorias para continuar mandando suas partidas em seu próprio estádio.
“É um problema seríssimo. Temos uma possibilidade de ir para São João Batista, sim, mas há uma série de melhorias que precisam ser feitas. É meio complicado. Com o Carlos Renaux, há uma necessidade da troca do gramado, não existe possibilidade para disputarmos a competição aqui se não trocarmos o gramado. A troca do gramado já seria um grande avanço para o Brusque, para o Barroso e para o próprio Carlos Renaux, que estaria modernizando e valorizando seu estádio e seu patrimônio.”
Este se tornou o plano principal da diretoria. Caso não funcione, a prioridade passa a ser São João Batista. Se nenhuma das ideias derem certo, há um último recurso, classificado por Rezini como “um desastre” sob os aspectos de torcida, renda e desempenho dentro de campo”: jogar como mandante na Arena Joinville ou em um dos dois estádios de Florianópolis: Orlando Scarpelli ou Ressacada.
Danilo Rezini deixou claro que, como a Havan investirá em uma grande obra, o clube não tem como fazer nada além de agradecer, e não tem direito de fazer exigências ou cobranças sobre o estádio. “Eles vão doar ao Brusque Futebol Clube, não querem nada em troca, absolutamente”, comentou. O presidente do Brusque estimou o custo do estádio em R$ 30 milhões.
Nesta segunda-feira, 2, Luciano Hang falou à coluna Prancheta de O Município, atribuindo a demora no início das obras à falta de tempo para dedicação apropriada ao projeto. A expectativa era de que os trabalhos tivessem começado em agosto, mas há diversos detalhes legais que precisam ser definidos com a diretoria do clube.