João Vítor Roberge

joao@omunicipio.com.br

Brusque chuta as previsões dos pessimistas e pode ir longe se mantiver e aprimorar sua receita

João Vítor Roberge

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Brusque chuta as previsões dos pessimistas e pode ir longe se mantiver e aprimorar sua receita

João Vítor Roberge

O Brusque faz seu melhor início de Campeonato Catarinense depois das seis vitórias consecutivas de 2006. O Brusque quebra um tabu de 10 anos, nove jogos sem vencer a Chapecoense fora de casa. O Brusque vence o Avaí na Ressacada duas vezes em 12 dias. Qualquer previsão que cravasse vitórias nas duas últimas partidas teria sido vista como otimista demais, mas se provou realista. É difícil para o torcedor pensar nas piores hipóteses. O time não deixa. Seguem três jogos no Augusto Bauer, e o Marreco tem tudo para fazer uma campanha na primeira fase que só poderá ser considerada à de 2017, quando terminou o Catarinense no quarto lugar. Até lá, humildade e pés no chão têm que estar na receita.

Estoque limitado

Um fator concreto que pode colocar em xeque o excelente momento do Brusque é a escassez de peças no plantel em algumas posições, por mais que Jersinho Testoni treine atletas para adaptá-los. Se Edu e Aírton, por exemplo, ficarem de fora de algum jogo, Jersinho tem que se virar com o que tem. Quem tem treinado para ser reserva de Aírton é Neguete, zagueiro. O substituto imediato de Thiago Alagoano parece ser Gustavo Henrique, que já esteve no lugar de Edu. É importante ter mais  alguém nesta posição também. Na Série D, houve muita sorte porque foram poucos desfalques por lesão e cartões, mas contar só com sorte é apostar sem certeza alguma. Para reforçar as chances do Brusque, o plantel precisa de mais jogadores.

Regularidade

Thiago Alagoano tem agora 18 gols em 36 jogos com a camisa do Brusque. Foi protagonista na Série D, na Copa Santa Catarina, e agora em 2020, até assumindo a faixa de capitão nas ausências de Zé Carlos. Vive um momento espetacular, e já tem seu lugar reservado na história do clube. Sem ele, o Brusque teria muito a perder, em referência técnica e em liderança. Por isso é necessária uma sombra, um reserva que possa fazer com que o time não sinta tanto a falta de quem hoje é o astro.

Férias

A coluna entra em férias pelo resto de fevereiro, e volta em 3 de março.

Postado por Aluizio Haendchen Filho em Curto Fotos Antigas de Brusque

O título do Paysandú

Em pé: Capitão Monguilhote, Vilaci, Zanon, Pecinha, Ourival Bolognini, Nego Kühn, Wallace, Polaco e Sabino. Agachados: Nilo, Telê, Julinho, Heinz e Godoberto. O garotinho é o gandula Sérgio Polaco. Registro presentes nos acervos de Aluizio Haendchen Filho mostram O Mais Querido, o Paysandú, exibindo as faixas de campeão catarinense de 1956. Era o título da Divisão Especial. O campeonato foi perdido em um cruzamento feito com uma outra competição, o campeonato de amadores (sendo que não havia futebol profissional propriamente dito na época em SC). O Paysandú acabou derrotado pelo Operário de Joinville, reconhecido oficialmente como campeão.

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