João Vítor Roberge

joao@omunicipio.com.br

É improvável que o Brusque melhore muito mais nesta altura do Catarinense

João Vítor Roberge

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É improvável que o Brusque melhore muito mais nesta altura do Catarinense

João Vítor Roberge

O Brusque obteve um excelente resultado na Ressacada contra o Avaí, jogando um futebol muito pobre na primeira etapa. Na segunda, melhorou bastante e teve condições de vencer, mas não saiu do zero. Os resultados vêm, o time está invicto há 11 jogos, tem cinco empates seguidos fora de casa, e o time vai seguindo suas atuações de altos e baixos, dentro do que pode fazer no Campeonato Catarinense. Há quem diga que o time precise jogar melhor mais vezes. Até concordo, só não imagino que hoje se possa tirar muito além do que já foi visto, e não vejo um grande interesse de Jerson Testoni em mudar algo. Não é uma crítica, é uma constatação com base no visto e ouvido até agora. Afinal, o time é indiscutivelmente um dos três melhores do estado e, salvo alguma improvável derrota em casa, estará na final pelo segundo ano consecutivo. Com um asterisco, dependendo do que sair dos casos de escalação no Hercílio Luz e de estouro de limite de reservas no Juventus. Vai que o campeonato volte às quartas de final…

Muito mistério por pouco

Durante suas conquistas recentes, mesmo nas grandes decisões, o Brusque teve certa transparência no time. Era possível apurar informações sobre jogadores lesionados diretamente com membros do departamento médico, por exemplo. E de algumas semanas para cá, isto mudou. Precisa passar antes pela assessoria de imprensa, que por sua vez precisa de autorização da comissão técnica, e esta, ultimamente, não tem autorizado. Os jogadores também não podem falar com a imprensa sem um intermédio. Assim como em outros clubes, os treinos são fechados sob o argumento da pandemia, mas são atividades com ainda mais distanciamento social do que os jogos. Ou seja, informações cotidianas do Brusque, básicas, passaram a ser de acesso quase impossível, e seria muito legal que isto fosse revisto internamente. Em tempo: não é sobre diretoria, que, destaque-se, sempre tem atendido com tranquilidade. É sobre informações do elenco.

É para cobrir?

No fim das contas, não é o jornalista o mais prejudicado. O trabalho, completo ou não, seguirá sendo feito. Quem mais perde é o torcedor, ou, em outra instância mais extrema, até os patrocinadores. Se quiser saber, no momento atual de “filtragem”, sobre quais jogadores estão lesionados e quando devem voltar, provavelmente não conseguirá. Será que adversários vão rasgar seus planos de jogo se souberem, para então prepararem uma estratégia infalível contra o Brusque? Há não muito tempo houve indiretas e reclamações internas de que “ninguém cobre o dia a dia” do clube. Sem maldade: mas pode cobrir? Quem toma as decisões de omitir as mais básicas informações, quer que haja cobertura?

Carlos Renaux camisa uniforme Série B1 Catarinense
Adri Cine Foto/PN

Manto do Vovô

Eis a camisa oficial do Carlos Renaux para a Série B1 do Catarinense de 2004. Os jogadores Edegar e Wilsinho vestem os mantos, em foto do acervo do jornal Planeta Notícias. O preço, mesmo para a época, era bem legal: apenas R$ 20.


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