Bruscão fica no empate com Operário Mafra e frustra a torcida no Gigantinho
Marreco finaliza pouco e não sai do zero no placar
Marreco finaliza pouco e não sai do zero no placar
O reencontro entre Brusque e torcida não foi como o torcedor esperava. Mesmo em um dia chuvoso em meio à fria noite brusquense, a torcida fez sua parte, compareceu em bom número, tomou o Gigantinho, mas ao fim viu à equipe não passar de um empate em 0 a 0 com o Operário Mafra.
Em um jogo de poucas finalizações, o torcedor deixou o Augusto Bauer com o grito de gol entalado. Foram apenas nove chutes brusquenses no gol defendido pelo goleiro Rudi, apenas cinco dele com direção.
O jogo
O Bruscão iniciou melhor a partida, mas após a tentativa de pressão inicial do Marreco, o Operário logo equilibrou as ações. Foi do time visitante a primeira grande chance do jogo. Wanderson demorou a sair do gol e na dividida chutou em cima do atacante do Operário Mafra. A bola espirrada quase foi parar dentro das redes.
O lance animou o Operário, que forçou bastante as bolas pelas pontas procurando o camisa 10 Rilber e o 8 Anderson Pedra, enquanto o Bruscão se armava no contragolpe. Foi assim que o time deu o primeiro chute a gol, já aos 20 minutos. Eydison avançou em velocidade e sofreu a falta. Na continuação da jogada, Tony aproveitou a vantagem e obrigou o goleiro Rudi a fazer uma boa defesa em dois tempos.
Pouco depois, Eydison ganhou da zaga e tocou para Matheus Paraná, o jogador recebeu de costas dentro da área e cruzou. A bola pegou no braço de Biro Biro, mas o juiz nada marcou. Com o passar dos minutos, o Brusque retomou o controle jogo e quase abriu o placar em cobrança de falta de Simião. O jogador bateu com perigo, mas Rudi novamente fez boa intervenção, mandou para escanteio e segurou o 0 a 0.
Etapa final
Se no primeiro tempo o Brusque pouco criou, o time voltou para a etapa final disposto a mostrar uma postura diferente. Aplaudido pela equipe no intervalo como um sinal de confiança do torcedor, o time partiu para cima do Operário Mafra e criou logo de cara duas boas oportunidades ainda no primeiro minuto.
Primeiro Eydison saiu na cara de Rudi, mas parou no chão antes de finalizar. O jogador reclamou de um puxão. Depois, Simião cobrou escanteio venenoso desviado na primeira trave, mas ninguém apareceu para completar. O Operário não se intimidou e assustou com Rilber. O jogador chutou de fora da área, mas Wanderson fez boa defesa.
Com o time finalizando pouco, Leandro Campos optou por Jean Carlos na vaga de Matheus Paraná aos 17 minutos. O jogador saiu aplaudido pela torcida. A melhor chance do time saiu pouco depois. Simião cobrou falta, a zaga do Operário não conseguiu afastar e, na sobra, Cleyton carimbou a trave do goleiro Rudi.
Pouco depois, o técnico Leandro Campos chamou Paulinho, muito ovacionado pela torcida antes de entrar em campo, no lugar de Eydison. O jogador deu movimentação à equipe, mas o time continuou sem criar chances reais de gol. As principais continuavam nas bolas paradas cobradas por Simião. No fim o time ainda reclamou de um pênalti em cima de Jean Carlos, não anotado por Leandro Messina Perrone. A pressão se tornou quase insustentável, mas o Operário se defendeu bem e segurou o empate.
Confira a cobertura completa com todos os detalhes da partida na edição impressa do Município Dia a Dia desta sexta-feira (19).