Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Bolsonarista raiz, Jorginho Mello quer conversar com o governo Lula

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - raulsartori@omunicipio.com.br

Bolsonarista raiz, Jorginho Mello quer conversar com o governo Lula

Raul Sartori

Ponte política
Bolsonarista raiz que é, o governador de SC quer conversar com os novos mandantes do país. O colunista Lauro Jardim relatou ontem em “O Globo” que o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, abriu diálogo com Jorginho Mello para fazer uma ponte com o governo Lula, que se reunirá com governadores no final do mês. Bolsonarista raiz, Jorginho já afirmou que apesar da posição ideológica, vai conversar.

Fecharam
A propósito do elogiado discurso de posse do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, prometendo promover a reindustrialização do Brasil, uma sugestão à Federação das Industrias (Fiesc): fazer uma lista, e que seja remetida a ele, de quantas empresas industriais catarinenses de médio e grande porte fecharam nos últimos anos e seus motivos. Seria muito interessante. Em Brusque, Blumenau e Joinville, por exemplo, a lista passaria de algumas dezenas, só contando as que tinham marcas de nível nacional e até internacional. Lembrar isso em algumas cidades levam as pessoas a chorar de tristeza.

Falando
Aparentemente com plena autonomia para dizer o que pensa e quer fazer, o médico catarinense Nésio Fernandes, novo secretário nacional de Atenção Primária à Saúde, afirmou sexta-feira que o Ministério da Saúde vai retomar a “agenda civilizatória” e descentralizar no SUS os serviços de aborto legal e o processo de transexualização, assuntos que Bolsonaro nem queria tomar conhecimento.

Informação
Um saldo positivo na primeira semana do governo Lula: sua Secretaria de Comunicação, que funciona junto ao Palácio do Planalto, tem remetido notícias do governo aos jornalistas, incluindo este espaço. Atenção que Bolsonaro e sua tropa negaram-se a fazer por quatro anos.

Impunidade
O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou cinco entidades representantes de postos de combustíveis no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e uma no Paraná, para que expliquem o aumento no preço da gasolina durante a transição do governo Bolsonaro para Lula. O inexplicável é que em SC ninguém foi notificado, apesar das explicitas acusações em várias cidades, com destaque para Chapecó.

Bandeira
O senador eleito por SC, Jorge Seif Jr. (PL) ficou quase o tempo todo ao lado do ex-secretário nacional da Cultura no governo passado e agora deputado federal eleito, Mario Frias (PL-RJ), na reunião do grupo Pro Armas, que prega o armamento civil, na Assembleia Legislativa, sexta-feira.

Bandeira
Entre os encaminhamentos do evento destacam-se a possibilidade de se propor uma ação direta de inconstitucionalidade e a criação de uma CPI para apurar o lobby desarmamentista na Câmara dos Deputados e no Senado, e articulações para derrubar ou, no mínimo, minimizar os prejuízos causados pelo decreto de Lula, semana passada, sobre controle de armas no Brasil e que, na prática, limita o acesso às armas e munições.

Subsídio
Uma das primeiras leis sancionadas pelo governador Jorginho Mello foi a 18.586, na última quinta-feira, 5, fixando em 75% do que percebe o deputado federal o subsidio, a partir de 1º de fevereiro, para os 40 deputados estaduais de SC.

Cobrança indevida
O Procon de SC deveria agir, mesmo não sendo provocado, quanto a cobrança da taxa de preservação ambiental que faz a prefeitura de Bombinhas de quem entra no município, que vai de R$ 4 a até R$ 175. Para tanto deveria dar uma compensação minima ao visitante. O que dizer da poluição total da sua praia principal, imprópria para banho, conforme o último relatório de balneabilidade do Instituto do Meio Ambiente de SC (IMA)? E, por favor, que não se culpe a chuva.

Igualdade
Iniciativa em que se envolveu pessoalmente o atual vice-presidente nacional da OAB, o catarinense Rafael Horn, agora virou a lei federal 14.508/22, sancionada por Bolsonaro, pela qual os advogados, representando todas as partes, deverão estar posicionados no mesmo plano e também em distância igual ao juiz nas audiências de instrução e julgamento.

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